O Valencia emitiu ao início da noite deste domingo um comunicado oficial, intitulado "Não ao racismo" sobre a situação de Mouctar Diakhaby, que terá sido alvo de insultos racistas no encontro diante do Cádiz.

O emblema che, onde alinham os portugueses Ferro, Gonçalo Guedes e Thierry Correia, garante que em momento algum pediu para os seus jogadores regressarem ao relvado.

O Valencia salienta que o onze inicial retomou ao relvado após sob "ameaça de penalização" que o eventual abandono poderia ter.

Confira o comunicado do Valencia:

1. Mouctar Diakhaby tornou-se hoje em mais uma vítima do racismo no futebol.
2. Depois de sofrer um insulto racista intolerável, ele ainda viu o cartão amarelo por protestar.
3. Estamos orgulhosos do apoio que Diakhaby recebeu dos seus companheiros e da decisão de deixar o campo em bloco.
4. Esperamos que este evento seja investigado.
5. Para nossa deceção, nenhuma decisão foi tomada.
6. O clube em nenhum momento incentivou os seus jogadores a voltarem ao campo. O árbitro comunicou aos jogadores as potenciais consequências de não retornar ao campo de jogo. Os jogadores, obrigados a jogar sob ameaça de penalização após os insultos racistas e o cartão amarelo a Diakhaby, decidem retornar ao campo de jogo.
7. Diakhaby pediu aos seus companheiros de equipa que voltassem ao campo e lutassem. Os seus colegas respeitaram sua vontade.
8. O que aconteceu hoje nunca deve acontecer novamente no futebol.
9. O Valencia CF é contra o racismo e expressa o seu total apoio a Diakhaby. Hoje é um dia triste para o nosso desporto.
10. O que perdemos hoje não é um jogo, hoje perdeu-se o respeito e o espírito do futebol e do desporto.

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