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'Muro' Patrício e o Ronaldo de sempre: As notas do Portugal-Espanha

Partida difícil e um resultado justo pelo que fizeram as duas equipas. Bom teste para a seleção portuguesa que agora terá pela frente a França e a Suécia, em jogos a contar para a Liga das Nações.

'Muro' Patrício e o Ronaldo de sempre: As notas do Portugal-Espanha
Notícias ao Minuto

07:25 - 08/10/20 por Notícias Ao Minuto

Desporto Análise

Mal se ouviu o apito inicial e começaram as muitas dificuldades para Portugal. Espanha entrou a todo o gás e valeu à equipa das quinas um inspirado Rui Patrício entre os postes. Gerard Moreno e Dani Olmo foram verdadeiras dores de cabeça para a defensiva lusa nos primeiros minutos do encontro.

Numa primeira parte de grande domínio espanhol, o segundo tempo trouxe outra vida à equipa portuguesa. Houve mais equilíbrio, mas uma maior aposta de Portugal no jogo vertical e nos contra-ataques.

O que é certo é que, mesmo com menos bola, a equipa das quinas foi ‘tramada’ pela trave da baliza espanhola. Primeiro, Cristiano Ronaldo atirou uma ‘bomba’ à baliza de Kepa e deixou a barra a abanar. Minutos, depois o mesmo CR7 desmarcou Renato Sanches com um passe de trivela e o médio do Lille, de primeira, voltou a fazer a trave estremecer.

Espanha também podia ter inaugurado o marcador, com toda a certeza. As ocasiões de golo foram várias para ambos os lados, mas o nulo foi teimoso e quis manter-se até final.

Figura: Foram 16 remates feitos por Espanha, seis à baliza de Portugal. Rui Patrício esteve enorme e, se neste jogo estivessem pontos, o guarda-redes português tinha valido alguns pelas suas várias defesas. Muito seguro entre os postes, a equipa das quinas só tem a agradecer ao jogador do Wolverhampton, que foi intrasponível. Dani Olmo e Gerard Moreno bem tentaram, mas Patrício venceu todos os duelos que tinha para vencer. Destaque também para a figura de 'sempre'. Cristiano Ronaldo foi sempre o impulsionador da equipa e, além disso, esteve envolvido nas duas melhores ocasiões para marcar.

Surpresa: Adama Traoré estreou-se pela seleção espanhola e fez aquilo que melhor sabe: desequilibrar. O extremo entrou no segundo tempo e em apenas 20 minutos conseguiu ser o jogador em campo com mais dribles efetuados. A sua velocidade e físico impressionantes foram uma verdadeira dor de cabeça nos minutos finais da partida para a defensiva portuguesa.

Desilusão: Pedia-se alguma calma e um patrão no meio-campo de Portugal no primeiro tempo. Moutinho era um dos que podia ter ajudado a equipa lusa a assentar jogo, a respirar, a ter bola, mas não o conseguiu fazer. Haverá, com certeza, poucos lances em evidência para o médio, até porque acabou por ser substituído ao intervalo.

Fernando Santos: A sua ideia inicial foi completamente engolida. Portugal passou grandes dificuldades principalmente nos primeiros 25 minutos, conseguindo depois encontrar-se. O selecionador quis testar alguns jogadores no onze inicial, como Rúben Semedo e Francisco Trincão e, talvez por isso a estratégia tenha saído lesada de início. Na segunda parte notaram-se melhorias e Portugal discutiu o resultado. Esperemos que o menos positivo, como o espaço dado aos atacantes espanhóis e a pouca pressão a meio-campo, possa ser corrigido para os próximos encontros.

Luis Enrique: Longe dos nomes de outros tempos, o selecionador espanhol tem, ainda assim, boa matéria-prima para trabalhar. Esta equipa é uma equipa jovem, com jogadores de alta qualidade, e Luis Enrique não quis fugir ao que tem sido a ideia de jogo da 'la roja' nos últimos anos. Um 4x3x3 bem definido com a equipa a jogar sempre com muita posse de bola. Só faltou acertar no capítulo da finalização.

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