Diego Armando Maradona, treinador do Dorados, comentou este domingo a passagem dos Mundias de futebol de 32 para 48 equipas, decisão aprovada na passada semana pela FIFA e defendida por Gianni Infantino, dirigente do organismo.
Considerando-se traído depois de apoiar o dirigente, Maradona acusa Infantino de estar a tentar transformar o futebol numa espécie de competição americana, dizendo mesmo que não é um assalariado da FIFA.
"Antes das eleições Infantino telefonava-me, depois deixou de o fazer. Quero aclarar que não sou um dos seus assalariados, mas sim o treinador do Dorados e defendo o futebol. Se Infantino quer fazer do futebol um espetáculo de intervalo é uma vergonha. Está a tentar copiar os americanos; o futebol é outra coisa, não é a Superbowl", disparou o antigo craque albiceleste.
"Se Infatino quiser falar comigo tem o meu número de telefone, não necessita de intermediários para comunicar-se com a minha pessoa. O que posso afirmar é que estou chateado porque antes das eleições prometeu algumas coisas que não se cumpriram e isso chama-se trair as pessoas", sentenciou o agora técnico.