Frederico Varandas já leva 145 dias à frente do Sporting, mas a história do atual presidente do Sporting não começou em setembro de 2018. Antes disso já era diretor clínico do clube e, nessa altura, trabalhava sob a égide de Bruno de Carvalho.
Um presidente que Frederico Varandas voltou a recordar na noite desta sexta-feira, durante uma entrevista à RTP.
Sporting já se tornou num clube governável? O Sporting está muito mais governável, do que estava em setembro, mas ainda não está nas condições ideais. Muitas pessoas pensaram que se ia demorar meses e anos para sarar as feridas provocadas por um passado recente, mas hoje o Sporting já tem uma estabilidade diferente. Hoje há um rumo e dever que é servir este clube da melhor forma possível, exigindo sempre o máximo de todos. Se nós não tivermos a nossa casa estável não vale a pena competir com os nossos rivais. Nunca nos podemos esquecer de como estava o nosso clube em setembro.
Chegou a pensar que Bruno de Carvalho era o presidente ideal? Como diretor clínico só pensava em fazer o trabalho da melhor forma possível. Cheguei a acreditar em Bruno de Carvalho e a história não se apaga. No primeiro mandato ele fez coisas muito boas. No início do segundo mandato houve um Bruno de Carvalho diferente dentro e fora do clube.
Invasão à Academia. Onde estava nesse dia? Estava num gabinete da Academia. Esse tema está agora nas mãos da justiça. Já conseguimos resolver o assunto Rui Patrício. O tema Gelson Martins é mais difícil de resolver, provavelmente vamos ter de ir a tribunais.
A formação bateu no fundo após ter jogado em Setúbal sem nenhum atleta formado no Sporting? Não serei tão drástico, mas obviamente estamos a pagar um ‘gap’ visível entre os sub-17 e os sub-23 que não é habitual. Esse ‘gap’ deve-se a uma política da qual discordei completamente nos últimos cinco anos, mas hoje estamos a investir forte pois a base do Sporting está aqui.