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"Manipulação de resultados? Um inferno que ainda não acabou"

Após 10 anos a atuar no campeonato nacional, Cássio rumou até à Arábia Saudita, onde vai ser orientado por Pedro Emanuel no seu novo projeto. O guardião brasileiro ruma até às Arábias com alguns assuntos ainda pendentes em Portugal.

"Manipulação de resultados? Um inferno que ainda não acabou"

Cássio Albuquerque dos Anjos, conhecido apenas como Cássio dentro das quatro linhas, foi um dos grandes protagonistas da Liga portuguesa nos últimos dez anos. Cinco épocas no Paços de Ferreira, outra no Arouca e mais quatro no Rio Ave, um guarda-redes que contabilizou em território nacional 342 jogos... por outras palavras 30.640 minutos.

Após uma década em Portugal, o guardião brasileiro de 37 anos parte agora em direção à Arábia Saudita, onde vai representar as cores do Al Taawon."Tratou-se de um convite vindo de um treinador muito conhecido, um projeto que não abrange apenas a vertente desportiva, mas engloba outros aspectos como o lado financeiro", revelou Cássio em declarações exclusivas ao Desporto ao Minuto.

O peso de um contrato milionário falou bem alto, assim como a oportunidade de ser orientado por Pedro Emanuel no emblema saudita.

"Sem dúvida nenhuma, os treinadores portugueses são os mais bem preparados a nível mundial. E há muitos...mas fala-se muito do treinador e importa não esquecer que por trás deles há sempre gente muito competente. Uns completam os outros", acrescentou o veterano guarda-redes que é um profundo conhecedor e amante confesso do futebol português.

"Nos últimos 10 anos houve alguns ciclos, quando cheguei foi o FC Porto, depois foi o Benfica a dominar...ultimamente houve uma disputa a quatro (FC Porto, Benfica, Sporting e Sp. Braga). Enfim acho que a Liga portuguesa está mas forte nos dias de hoje. Temos luta até ao fim para alcançar o título nacional, as competições europeias e pela manutenção. Está melhor e tende a melhorar cada vez mais".

Mas nem tudo são rosas e alguns espinhos são difíceis de apagar. Na temporada anterior o Rio Ave foi acusado de estar envolvido num processo de manipulação de resultados. Cássio vestiu a camisola do emblema de Vila de Conde nas últimas quatro épocas e há episódios que continuam a ser de dolorosa digestão.

"Sem dúvida nenhuma ver o meu nome envolvido neste tipo de sujeiras marcou-me muito. Um inferno que ainda não acabou...". Cássio não se quis alongar muito mais sobre um assunto que ainda está em segredo de justiça, mas sublinhou que a sua ida para a Arábia Saudita em nada se deveu a este enorme 'furacão' que abalou e continua a abalar o futebol português.

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