Festival Sons em Trânsito com tertúlia com Luaty Beirão e Pedro Abrunhosa
A 8.ª edição do festival Sons em Trânsito, em Aveiro, abre hoje com uma tertúlia com o ativista angolano Luaty Beirão e o músico Pedro Abrunhosa, prosseguindo a programação até sábado.
Cultura Aveiro
A tertúlia com o tema 'Pode uma canção fazer uma revolução?' acontece no primeiro dia do festival e tem entrada gratuita, mediante a apresentação de um bilhete para um dos dias seguintes e a lotação do Teatro Aveirense.
O Festival Sons em Trânsito, que este ano cresce de quatro para cinco dias vai ter sessões de contos e atuações musicais pautadas pela "diversidade, tolerância e abertura à diferença", segundo a organização.
A primeira noite de música, na quarta-feira, leva a Aveiro The Touré-Raichel Collective (Mali/Israel) e o trio Egschiglen (Mongólia).
Um dia depois, sobem ao palco do Sons em Trânsito o pianista cubano Roberto Fonseca e Vinicio Capossela, cantautor e poeta italiano.
O cantor e compositor uruguaio Jorge Drexler e Júlio Resende fazem parte do alinhamento do terceiro dia do festival.
No último dia do evento sobem ao palco Mulatu Astatke (Etiópia) e Liniker & Os Caramelows (Brasil), embaixadores do funzy - termo criado pela banda para definir a sua música, mistura da r&b e soul americanas com as raízes da música brasileira e africana.
A tradição dos contadores de histórias volta a marcar presença no festival com a contribuição de Quico Cadaval na sexta-feira, imediatamente a seguir aos concertos, e no dia seguinte, durante a tarde.
Também no dia 25, mas de manhã, Ivo Prata conduzirá uma sessão de contos infantis para toda a família.
Os bilhetes diários para o festival custam 15 euros.
Produzido pela Sons em Trânsito e pelo Teatro Aveirense, a primeira edição do Festival Sons Em Trânsito - Músicas do Mundo de Aveiro decorreu em 2002.
Em 2005, na sua quarta edição, o festival saiu de casa e, através do apoio do Programa Operacional Cultura, uniu-se a mais três cidades do norte do país, Vila Real, Bragança e Vila Nova de Famalicão.
Em 2006 e 2007, o festival voltou a fixar-se no Teatro Aveirense, que esgotou sempre, mas, reflexo da crise, foi forçado a um intervalo de nove anos, tendo regressado no ano passado.
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