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Teatro é grande destaque da programação d'Oficina em Guimarães

O Teatro é o destaque na agenda cultural da Oficina, em Guimarães, entre maio e agosto, com a "afirmação da pluralidade" dos Festivais Gil Vicente e uma "especial preocupação" de abrir à comunidade as principais casas de espetáculos vimaranenses.

Teatro é grande destaque da programação d'Oficina em Guimarães
Notícias ao Minuto

20:00 - 29/04/19 por Lusa

Cultura Próximos meses

"Vai ser a primeira vez em mais de 30 edições que os Festivais Gil Vicente vão durar três semanas em vez das habituais duas, porque este ano haverá uma semana dedicada ao teatro amador, abrindo um novo ciclo de afirmação da pluralidade, de várias formas de relação com o teatro, uma celebração forte e em camadas", explicou esta tarde, em conferência de imprensa, o programador artístico do Centro Cultural Vila Flor, Rui Torrinha.

O 'Sopro', de Tiago Rodrigues, 'Para vós', de Carla Andrade, são alguns dos destaques da programação d'Oficina, que destaca ainda a celebração do Dia Internacional dos Museus com "visões performativas", destacando-se a de Nuno Preto, abrindo as portas "normalmente fechadas" de locais como a Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e a Casa da Memória de Guimarães.

Apesar do destaque dado ao teatro, a música também faz parte da oferta d'Oficina, com um concerto de Aline Frazão (20 julho) e outro de Jorge Palma (10 de maio).

No entanto, a atenção d'Oficina nos próximos meses está mesmo centrada no teatro, mas não "apenas e só" no "dito" teatro profissional: "Há um reforço do apoio à criação, há estreias, coproduções, novas dramaturgias. É uma das grandes missões que o festival tem e vai começar", salientou Torrinha ainda sobre os Festivais Gil Vicente, uma opinião sustentada na visão do responsável da cidade.

"Há um potencial enorme de teatro neste território (...) que não está ainda consumado", disse, corroborado pelo programador artístico d'Oficina.

"Temos aqui uma pequena utopia, mas relativamente fácil de pôr em prática, que é partilhada por toda a gente que faz teatro em Guimarães, em palco, incluindo os alunos da licenciatura em teatro da Universidade do Minho", disse, destacando o apoio dado àquela arte performativa pela cidade.

No final de 2018, foi apresentado um Plano de Apoio à Criação, explicou o responsável, que está a dar frutos, incluindo coproduções, residências artísticas, cujo resultado faz parte da programação dos próximos meses, e bolsas de criação, com destaque para a vinda a Guimarães de 'Parlamento Elefante', uma criação de Eduardo Molina, Marco Mendonça e João Pedro Leal, distinguida com a bolsa Amélia Rey Colaço, lançada pelo Teatro D. Maria II em parceria com o Centro Cultural Vila Flor e o Espaço do Tempo.

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