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Organização do Boom lamenta que festival seja "maltratado e ostracizado"

A organização do Boom mostra-se indignada pelo facto de o festival continuar a estar "relacionado com um tema com que não se revê”.

Organização do Boom lamenta que festival seja "maltratado e ostracizado"
Notícias ao Minuto

19:30 - 31/07/18 por Filipa Matias Pereira

Cultura Comunicado

Lua Cheia – Assim se designa a operação levada a cabo durante o Boom Festival entre a GNR e a Polícia Judiciária. No decurso desta operação foram detidas mais de 20 pessoas, apreendidas vários tipos de drogas e 90 mil euros em dinheiro.

Ora, face às circunstâncias, a organização do festival reagiu ao resultados das operações policiais, reforçando que o “evento decorre dentro da mais escrupulosa legalidade” e tem sido “alvo de escrutínio rigoroso por parte de todas as entidades”.

Reforça ainda a organização que a ação da GNR e da PJ só foi possível graças à articulação com a equipa do Boom que, aliás, lamenta que “este que é um festival considerado de referência a nível internacional (arrecadando inúmeros prémios na área do ambiente; reconhecimento da ONU) continue a ser maltratado e ostracizado em Portugal e continuamente relacionado com um tema com que a organização não se revê”.

No comunicado enviado às redações, a organização expressa ainda o lamento pelo facto de serem enfatizados mediaticamente “os resultados de operações policiais que acontecem em qualquer evento desta magnitude, em detrimento da promoção da presença de um Nobel em Portugal, que atesta sua a credibilidade”.

O Boom festival que decorreu este ano entre os dias 22 e 29 de julho, como habitualmente em Idanha-a-Nova, recebeu mais de 30 mil visitantes "de 147 nacionalidades; quase um milhar de artistas de diversos países; workshops; palestras; e inúmeras ações de promoção da sustentabilidade ambiental".

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