"Programa rompe com austeridade sem romper com o euro"
A propósito das 29 questões colocadas pelo PSD sobre o documento 'Uma década para Portugal', o secretário-geral socialista adianta que "nenhuma carta ficará sem resposta".
© Global Imagens
Política António Costa
À saída da reunião com as entidades patronais, onde foram debatidas as propostas elaboradas para o PS por um grupo de economistas, António Costa reconheceu que é normal que ainda haja reservas relativamente a algumas propostas em cima da mesa.
"É natural que este debate se faça e é por isso que este documento foi produzido", disse o líder 'rosa', acrescentando que o documento visa "dar um incentivo importante para a reanimaçao da economia portuguesa, depois destes anos de austeridade".
Para António Costa, o quadro macroeconómico apresentado "é um programa que permite romper com a austeridade sem romper com o euro", uma questão que, considera, se tornou um "impasse" nos últimos anos na economia nacional.
Relativamente às reservas dos grupos patronais, nomeadamente em relação ao 'travão' à descida do IRC, António Costa adiantou que o PS vai "ter em conta as 'reservas'", explicando ainda o propósito.
"Quando trocamos a descida do IRC por uma alteração da Taxa Social Única [das empresas], estamos a tomar uma medida que, em vez de beneficiar cento e poucas mil empresas, beneficia 700 mil empresas", "sobetudo as PME", que são as empresas que "mais precisam de apoio", especificou.
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