Afirmações de Soares é que foram "uma bandalheira"
Nuno Melo, eurodeputado do CDS, escreve, esta quinta-feira na sua coluna de opinião do Diário Económico, que a presunção de inocência de José Sócrates deve ser respeitada até à chegada de qualquer sentença, mas sublinhou que a Justiça não merece menos respeito, largando algumas críticas às afirmações proferidas por Mário Soares à saída da sua primeira visita ao ex-primeiro-ministro.
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Política Nuno Melo
“José Sócrates (…) é um presumível inocente, até ao trânsito em julgado de qualquer sentença que porventura venha a ser proferida. E o direito a essa presunção deve ser respeitado por todos”, começa por escrever Nuno Melo, esta quinta-feira, no Diário Económico.
“Mas se assim é, o trabalho de quem tem a tarefa de investigar crimes e administrar a Justiça em Portugal, não merece menos respeito”, destaca.
O eurodeputado do CDS faz referência às afirmações proferidas por Mário Soares à saída do Estabelecimento Prisional de Évora, depois da sua primeira visita ao ex-primeiro-ministro. Num tom bastante irritado, o histórico socialista criticou todo o processo que envolve a detenção de Sócrates, o mediatismo criado em torno da mesma e questionou ainda a decisão do juiz Carlos Alexandre.
O centrista escreve que a figura de Mário Soares tem uma importância incontornável e que é amigo de José Sócrates mas que essas “circunstâncias” não podem justificar algumas das coisas que por si foram ditas.
“Afirmar como fez, que ‘todo o PS está contra esta bandalheira’, que ‘não é outra coisa senão um caso político’ e que ‘isto é uma malandragem daqueles tipos que atuam mas que não fizeram nada’, é que é em si mesmo, uma bandalheira”, remata Nuno Melo.
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