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Há 10 anos Barroso 'trocou' o país pela Europa. Valeu a pena?

José Manuel Durão Barroso irá abandonar o cargo de Presidente da Comissão Europeia, função que ocupou durante os útlimos 10 anos. Entre críticas e elogios, é inegável o contributo do ex-primeiro-ministro social-democrata junto das instituições europeias. Com as eleições europeias à porta, esta terça-feira o Diário Económico faz um balanço da liderança de Barroso à frente dos destinos da mais importante instituição europeia.

Há 10 anos Barroso 'trocou' o país pela Europa. Valeu a pena?
Notícias ao Minuto

13:44 - 22/04/14 por Notícias Ao Minuto

Política Balanço

Numa peça onde Domingos Vital, embaixador de Portugal na União Europeia, Fernando Frutuoso de Melo, diretor-geral do Desenvolvimento e Cooperação, e José Luís Pacheco, chefe do secretariado da Comissão dos Orçamentos do Parlamento Europeu comentam esta terça-feira a liderança de Durão Barroso na Comissão Europeia, deixando-se também a porta aberta relativamente ao tema e nomes mais credíveis para a sucessão portuguesa naquela instituição.

“O facto de termos tido o presidente da Comissão deu-nos uma enorme visibilidade. Não só nas instituições em Bruxelas, junto dos nossos parceiros ou países terceiros. Temos uma imagem de enorme credibilidade junto das instituições (…) [Portugal] fez magníficas presidências do conselho da União Europeia e deixou a sua marca no processo de integração europeu”, refere Domingos Vital relativamente à presidência de Durão Barroso, bem como a liderança do Parlamento Europeu.

"O facto de o presidente da Comissão ser português e ser uma pessoa com personalidade consensual e leal potencia os interesses portugueses, potencia a imagem de Portugal", afirma Fernando Frutuoso de Melo relativamente à prestação de Durão Barroso na Europa.

“É verdade que o facto de o presidente da Comissão ser português é altamente prestigiante, mas sobretudo em relação ao Parlamento Europeu, não vejo qual possa ser o efeito negativo de ele abandonar o cargo (…) podem haver algumas portas que se fecham a nível de facilidade de certos contactos ou de pôr mais rapidamente assuntos na agenda da Comissão", refere José Luís Pacheco, não antecipando grandes alterações da representação portuguesa.

Quando falta pouco mais de um mês para as eleições europeias, que se realizam a 25 de maio, existem agora poucas perspetivas de que um português possa voltar a ocupar uma tão elevada posição junto das instituições europeias.

Por agora certo é que, já em outubro, o ex-primeiro-ministro abandonará o cargo de Presidente da Comissão Europeia, sendo que, segundo avança o Diário Económico, entre os nomes mais consensuais para representar Portugal junto do comissariado europeu estão personalidades como Silva Peneda, presidente do Conselho Económico e Social, Miguel Poiares Maduro, ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, ou Graça Carvalho, antiga eurodeputada social-democrata.

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