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Passos e troika vêem Portas como um "franganote"

O antigo ministro socialista, Augusto Santos Silva, entende que durante o recente périplo que o vice-primeiro-ministro e a ministra das Finanças fizeram às sedes do FMI, Comissão Europeia e BCE, “a troika entrou a matar para pôr o Dr. Paulo Portas no seu lugar”. Na TVI24, Santos Silva afirmou ainda que tanto para os credores internacionais, como para o próprio primeiro-ministro Passos Coelho, o líder centrista “ainda é um franganote”.

Passos e troika vêem Portas como um "franganote"
Notícias ao Minuto

00:37 - 18/09/13 por Notícias Ao Minuto

Política Augusto Santos Silva

No programa ‘Política Mesmo’ da TVI24, o ex-governante Augusto Santos Silva referiu, a noite passada, que “a troika entrou a matar” para pôr o número dois do Governo, o vice-primeiro-ministro Paulo Portas, “no seu lugar”.

O socialista lembrou que o “Dr. Paulo Portas chegou a fazer discursos, em Portugal, em que tratava os credores internacionais por ‘estes senhores da troika’ [e], com a mesma ligeireza,” afirmou que o País “vive em protectorado e que o que queremos é ver-nos livres da troika e vê-la daqui para fora”. Um tipo de discurso que Augusto Santos Silva considera impróprio num “ministro dos Negócios Estrangeiros e muito menos num vice-primeiro-ministro”.

Questionado sobre se também ele não pretende ver a troika fora de Portugal, o antigo ministro sublinhou que o que deseja é “que o programa de resgate seja concluído e que não tenhamos um segundo resgate”. Ainda assim, explicou, “não quero fazer de galo quando sou apenas um frango, e o que a troika tem dito desde que o Dr. Paulo Portas foi a Bruxelas [e a Estrasburgo] é que entende que ele ainda é um franganote”.

Mas, acrescentou Santos Silva, o líder centrista não é só “um franganote” para os credores internacionais mas também para a “Dr. Maria Luís Albuquerque e [para] o Dr. Passos Coelho” que “participam activamente nessa pressão, quando dizem, por exemplo, se é ou não boa altura para verbalizar a questão de novas metas do défice”.

“Isto é apenas, no jogo que é preciso fazer, a marcação de uma posição inicial”, concluiu Augusto Santos Silva.

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