Investigador português alerta para perigos mentais da meditação
É uma das técnicas de relaxamento e concentração mais usadas e mais enfatizadas por algumas celebridades. Mas os riscos podem ser maiores que os benefícios, diz um estudo conduzido por um português.
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País Saúde
Um estudo conjunto entre psicólogos do Reino Unido e dos Estados Unidos lança o alerta para os perigos graves da meditação. Esta técnica de relaxamento e concentração tem sido uma das maiores tendências dos últimos tempos, mas também aquela que mais consequências negativas porta.
Segundo o The Independent, o estudo conduzido pelo português Miguel Faria revela que os tratamentos com base em meditação podem desencadear outras doenças do foro psicológico, como é o caso da mania, depressão, alucinação e até mesmo psicose.
A investigação dos dois países concluiu que 60% das pessoas que fizeram um retiro espiritual à base de meditação foram alvo de um efeito colateral negativo, em especial ataques de pânico, depressão e confusões.
Mais concretamente, cerca de uma em cada 14 pessoas sofreram “efeitos adversos profundos”, alerta o chefe do grupo de pesquisa do cérebro, crença e comportamento da Universidade de Coventry, Dr. Miguel Faria, que passou 20 anos a analisar as consequências do ‘recolher do espírito e da mente’.
As conclusões do médico português encontram-se no trabalho: ‘The Buddha Pill: Can Meditation Actually Change You?’, contudo, a tese pode vir a ser refutada por outro tipo de estudo, como o recentemente publicado na revista The Lancet.
Nesta investigação, concluiu-se que a meditação teve efeitos semelhantes aos antidepressivos no combate à depressão.
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