Joaquim Goes garante que idoneidade não era discutida
O ex-administrador do Banco Espírito Santo (BES), Joaquim Goes, assegurou hoje que a idoneidade dos gestores do banco não era discutida nas reuniões do Conselho de Administração, tendo sido mencionada apenas pouco tempo antes da queda do banco.
© Reuters
País BES
"Quanto à idoneidade, não era um tema que era discutido connosco. Só numa fase final do processo. Até lá, não era um tema conhecido", disse o responsável perante os deputados que integram a comissão parlamentar de inquérito ao caso BES/Grupo Espírito Santo (GES).
Antes, Joaquim Goes já tinha dito que, no seu entender, a suspensão de funções de que foi alvo, a par de outros dois administradores do BES, após a apresentação de prejuízos históricos no primeiro semestre, estava estritamente relacionada com as funções que desempenhava no banco, e não sobre a sua pessoa a nível individual.
"Não foi sobre pessoas, foi sobre as funções de controlo interno que estavam sob acompanhamento", afirmou Goes, que era o responsável pela área de gestão do risco.
António Souto e Rui Silveira, que lideravam os departamentos de 'compliance' e auditoria, foram os outros dois administradores afastados do banco pelo supervisor, que já tinha, anteriormente, afastado todos os membros da administração que pertenciam à família Espírito Santo.
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