Quercus quer condicionar construções no Montesinho
A organização ambientalista Quercus considerou hoje urgente que se condicione a construção de estruturas como barragens ou parques eólicos no Parque Natural do Montesinho, que, diz, colocam em causa a preservação e conservação da região protegida.
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País Parque
No dia em que se assinala os 35 anos de criação do Parque (entre Bragança e Vinhais) a organização, em comunicado, lembra a "extraordinária diversidade de comunidades vegetais e espécies da flora e da fauna" da região, que abriga inclusivamente 15 por cento dos lobos ibéricos identificados no país.
E lembra também que o Parque Natural do Montesinho foi inserido na Rede Natura 2000, para dizer depois que há fatores que colocam o Parque em causa, especialmente os provocados por atividades humanas como barragens, estradas, exploração "descontrolada e ilegal" de rochas ou o corte de bosques autóctones.
"Verifica-se ainda o abandono de práticas agropecuárias tradicionais que beneficiam a manutenção de espécies/habitats relevantes, a recorrência de incêndios, a instalação de monoculturas de espécies de crescimento rápido, lixeiras clandestinas", ou a "florestação de áreas naturais com resinosas e espécies exóticas em detrimento da promoção da regeneração natural", acusa a Quercus.
Entende a organização ambientalista que é necessário "aplicar medidas de gestão direcionadas para a preservação e recuperação dos valores naturais", e criar um programa de conservação de recursos hídricos e outro de incentivos às práticas agrícolas e silvícolas tradicionais, que promovam a recuperação dos bosques autóctones e a pecuária extensiva.
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