Inovação dá esperança a mulheres com cancro que querem ser mães
Nova técnica experimental consiste no congelamento ou criopreservação do tecido dos ovários.
© PixaBay
Lifestyle Saúde
As mulheres que se vão submeter a tratamentos que afetam a fertilidade, como a quimioterapia, têm agora uma nova possibilidade para ter filhos: o congelamento ou criopreservação do tecido dos ovários.
Esta técnica, considerada experimental, consiste em retirar uma parte do tecido do ovário através de uma videolaparoscopia, congela-lo em fragmentos de um centímetro, em nitrogénio líquido, à temperatura de -196ºC.
Assim o ovário poderá permanecer congelado por tempo indeterminado até que a mulher queira tentar engravidar, uma vez que o tecido congelado não envelhece.
Depois de terminados os tratamentos a paciente poderá realizar um reimplante do tecido ovariano, caso o órgão tenha sido danificado durante o tratamento, o que geralmente acontece, destaca a revista Veja.
Espera-se que entre dois e três meses após a cirurgia o órgão retome as suas funções hormonais e a paciente possa engravidar de forma natural ou por fertilização in vitro (FIV).
Os especialistas destacam ainda que esta opção também pode ser relevante para mulheres que não queiram engravidar, uma vez que os ovários desempenham uma função endócrina importante.
Maurício Chehin, especialista em reprodução assistida do Grupo Huntington, destaca que apesar de esta nova técnica ser mais complexa do que as que já se usam, congelamento de óvulos ou embriões, “dispensa tratamento prévio” e ainda pode ser mais rápida. Destaca ainda que esta “é a única esperança para as meninas que ainda não chegaram à puberdade tentarem manter a fertilidade”.
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