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Zika: Reforçar monitorização nas fronteiras é ineficaz

Os Estados Unidos não vão rastrear as pessoas que entrem no país especificamente pelo vírus Zika porque a maioria dos infetados não apresenta sintomas, disse na quinta-feira o Departamento de Segurança Interna.

Zika: Reforçar monitorização nas fronteiras é ineficaz
Notícias ao Minuto

07:00 - 12/02/16 por Lusa

Mundo Estados Unidos

"Com base no nosso atual conhecimento sobre o vírus, o reforço das medidas de verificação de saúde pública à entrada seria ineficaz", afirmou o departamento, em comunicado.

"A maioria das pessoas infetadas com Zika é assintomática e portanto não pode ser identificada durante os processos de monitorização", acrescentou.

No entanto, se um agente dos serviços de imigração observar sinais de doença num viajante, este pode ser encaminhado para os centros de prevenção e controlo para "avaliação médica adicional".

As mulheres grávidas, em particular, que sejam travadas na fronteira, serão examinadas, sujeitas a testes de sangue para detetar o Zika, tendo direito a cuidados pré-natais enquanto estão sob custódia policial se vierem de países onde o mosquito que transporta o vírus é prevalente.

O vírus Zika tem vindo a espalhar-se rapidamente pela América Latina e Caraíbas, sendo o Brasil o país mais afetado, seguido da Colômbia.

A maioria dos casos de Zika são ligeiros, mas o vírus tem sido relacionado com o aumento dos casos de bebés nascidos com microcefalia, quando as mães são infetadas durante a gravidez.

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