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EUA e França decidem intensificar ataques contra jihadistas

O Presidente francês, François Hollande, afirmou hoje, em Washington, que os Estados Unidos e a França decidiram intensificar os ataques aéreos contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.

EUA e França decidem intensificar ataques contra jihadistas
Notícias ao Minuto

18:53 - 24/11/15 por Lusa

Mundo Síria

"Decidimos intensificar os nossos ataques na Síria, tal como no Iraque, ampliar o seu alcance, e reforçar as trocas de informações sobre os alvos que são visados", declarou Hollande, numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo norte-americano, Barack Obama.

O chefe de Estado francês afirmou igualmente que Paris e Washington estão determinados "em apoiar todos aqueles que combatem no terreno" os 'jihadistas' do EI.

Este encontro entre Obama e Hollande acontece 11 dias depois dos atentados de Paris - perpetrados no passado dia 13 de novembro e que fizeram 130 mortos -, e insere-se numa ronda de contactos diplomáticos iniciada esta semana pelo governante francês.

Os ataques em Paris foram reivindicados pelo grupo radical sunita EI.

Em declarações à comunicação social, François Hollande afirmou igualmente que França não irá enviar forças terrestres para a Síria.

"A França não irá intervir militarmente no terreno", disse Hollande, ao lado do seu homólogo norte-americano.

"Isso cabe às forças locais fazê-lo. São as forças locais que (...) já estamos a ajudar há vários meses que vão fazer esse trabalho no terreno, depois das nossas ações assim o permitirem", reforçou o líder francês, numa referência aos ataques aéreos realizados pelos aviões da coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos.

Ainda sobre a Síria, Hollande defendeu que o Presidente Bashar al-Assad deve sair do poder o mais rápido possível, em caso de uma transição política naquele país em guerra desde março de 2011.

"Não posso dar uma data, mas deve ser o mais rápido possível", disse Hollande, acrescentando que Assad "não pode ser o futuro da Síria".

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