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Mais de 30 quadros superiores chineses afastados por adultério

Pelo menos 32 quadros superiores chineses, seis dos quais de nível provincial, foram afastados este ano por terem cometido adultério, revelou hoje a imprensa oficial.

Mais de 30 quadros superiores chineses afastados por adultério
Notícias ao Minuto

06:12 - 28/11/14 por Lusa

Mundo Pequim

Embora não seja um crime punido pelo Código Penal chinês, o adultério é considerado "uma violação da moral socialista" e "um comportamento inaceitável para os membros do Partido Comunista.

A corrupção na China é frequentemente associada a "estilos de vida dissolutos" e altas personalidades do partido presas por desvio de fundos, subornos ou abuso de poder foram também acusadas de manterem "relações sexuais impróprias".

O antigo ministro dos Caminhos de Ferro Liu Zhijun, condenado à morte com pena suspensa por dois anos, em 2013, teria "mais de uma dezena de amantes", entre as quais "várias atrizes", disseram os jornais na altura.

Normalmente, o adultério é imputado a homens, mas hoje, pela primeira vez, a imprensa citou o caso de duas dirigentes do PCC na província Shanxi, norte da China, que foram também acusadas de adultério.

O combate à corrupção, considerado "uma questão de vida ou de morte" para a credibilidade do PCC e a sua manutenção no poder, tem sido uma prioridade da liderança encabeça pelo novo secretário-geral do partido, Xi Jinping.

Entre as centenas de quadros dirigentes já atingidos pela campanha figuram, pela primeira vez, um antigo vice-presidente da Comissão Militar Central e um ex-membro do Comité Permanente do Politburo do PCC, a cúpula do poder na China.

O atual presidente chinês, Xi Jinping, nascido em 1953, assumiu a chefia do PCC há dois anos.

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