POUPANÇA NO MINUTO
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Ele precisava de 220 anos para gastar toda a riqueza que tem
O homem mais rico do mundo, o mexicano Carlos Slim, que esta semana deixou ?pendurado? o vice-primeiro-ministro português, precisava de 220 anos para ?rebentar? com a fortuna, avaliada em 80 mil milhões de dólares (cerca de 71 mil milhões de euros). Dados da Oxfam revelam ainda que para ter os meus ?trocos? que o multimilionário mexicano seria necessário ter a sorte de ganhar 374 vezes o Euromilhões da passada semana, que ainda não foi reclamado.
© Reuters
Mundo Carlos Slim
O homem mais rico do mundo, o mexicano Carlos Slim que esta semana deixou ‘pendurado’ o vice-primeiro-ministro português, precisava de 220 anos para ‘rebentar’ com a fortuna, avaliada em 80 mil milhões de dólares (cerca de 71 mil milhões de euros). Dados da Oxfam revelam ainda que para ter os mesmos ‘trocos’ do que o multimilionário mexicano seria necessário ter a sorte de ganhar 374 vezes o Euromilhões da passada semana, que ainda não foi reclamado.
A crise financeira em que Portugal, a Europa e o mundo, mergulharam nos últimos anos só afetou alguns. O número de bilionários mais do que duplicou, passando de 793 em março de 2009 para 1.654 no mesmo mês deste ano, destaca hoje o semanário Expresso, citando dados da Oxfam.
O mexicano Carlos Slim lidera como o homem mais rico do mundo. Só para ter uma vaga ideia, da fortuna deste multimilionário teria de ganhar todos os dias durante mais de um ano o Euromilhões da passada semana, no valor de 190 milhões de euros, que, por sinal, ainda não foi reclamado. Isto porque Slim tem uma fortuna calculada em 80 mil milhões de dólares (cerca de 71 mil milhões de euros).
Se objetivo fosse gastar toda a fortuna, o empresário mexicano precisaria de 220 anos e mesmo assim só se desembolsasse um milhão de dólares todos os dias desses, destaca a Oxfam, esclarecendo que um bilionário é alguém que cuja riqueza é superior a mil milhões de dólares, aproximadamente 890 milhões de euros.
Estes dados, revelados esta quinta-feira pela Oxfam, visam alertar para o facto de a desigualdade económica ter atingido “níveis extremos”, o que “corrompe a política e limita o crescimento económico”.
“Do Gana à Alemanha, da África do Sul à Espanha, o fosso entre ricos e pobres está a crescer rapidamente, e a desigualdade económica atingiu níveis extremos. Na África do Sul, a desigualdade é maior hoje do que era no final do Apartheid”, afirma o relatório da Oxfam, citado pelo semanário Expresso.
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