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17 militares e 40 jihadistas mortos em ataques do Estado Islâmico
Jihadistas do grupo Estado Islâmico atacaram duas bases do exército em localidades da zona ocidental do Iraque originando confrontos que mataram pelo menos 17 militares e 40 'jihadistas', disseram hoje fontes médicas e das forças de segurança.
© DR
Mundo Iraque
Sete polícias e quatro soldados foram mortos no ataque 'jihadista' ao quartel-general da polícia de Heet e seis militares do exército foram mortos no ataque a uma base militar em Ramadi, segundo as fontes da segurança, citadas pela agência France Presse.
Em Heet, uma cidade no Eufrates cerca de 150 quilómetros a oeste de Bagdad, o ataque foi lançado por 25 combatentes armados pouco depois da meia-noite.
"Deitaram abaixo os portões com viaturas armadilhadas e 25 homens tentaram entrar no quartel-general, desencadeando violentos combates", disse o coronel de polícia Jabbar al-Nimrawi à agência.
"A polícia matou 20 deles e os restantes cinco esconderam-se noutro edifício. Continuam cercados", acrescentou, precisando que polícias, militares, tropas de elite e forças tribais sunitas cercam o local.
Nael Ahmed, médico no hospital de Heet, disse que sete polícias e quatro soldados foram mortos nos combates.
Em Ramadi, a menos de 100 quilómetros a oeste de Bagdad, um ataque semelhante visou o quartel da 8.ª brigada, nos arredores da cidade, na quarta-feira.
"Eles atacaram de três direções. Usaram veículos blindados para entrar no complexo e depois 13 combatentes com coletes de explosivos entraram", relatou um oficial, Awad al-Dulaimi.
"Matámos um cerca das 05:00 (03:00 em Lisboa), depois de intensos combates, e matámos sete que vieram de outra direção", acrescentou.
Um médico do hospital de Ramadi, Ahmed al-Ani, confirmou que o estabelecimento recebeu os cadáveres de três membros da força de elite antiterrorismo, incluindo um coronel, e de três soldados.
Heet e Ramadi estão entre os poucos locais da província de Anbar sob controlo do governo iraquiano.
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