'Vírus' dos juros baixos afasta portugueses dos Certificados de Aforro
Produtos financeiros são cada vez menos recompensadores. Descida das Euribor mostram o 'lado negro' na rentabilidade dos títulos de dívida.
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Economia Investimento
Os bolsos dos portugueses com empréstimos de longo prazo têm recebido alívios sucessivos graças às descidas das taxas Euribor. Com taxas historicamente baixas em vários prazos, as revisões dos contratos trazem vantagens, encorajando os bancos a passar os benefícios para a carteira dos clientes.
No entanto, nem tudo são rosas no que toca à taxa de empréstimos interbancários. A descida das taxas de juro tem um efeito negativo nos rendimentos dos produtos financeiros de dívida, em particular aqueles que estão diretamente ligados à Euribor a três meses.
Os Certificados de Aforro estão a ser particularmente afetados pela variação negativa dos juros, tornando-se um produto cada vez menos aliciante para os novos subscritores. Segundo as contas do Jornal de Negócios, quem subscrever este tipo de produto de dívida pública em agosto será confrontado com a taxa de ganhos mais baixa dos últimos cinco anos: 0,706%.
Graças ao menor prémio, os Certificados estão a perder subscritores: segundo dados do IGCP, no mês de junho registou-se um saldo positivo de apenas 11 milhões de euros, entre novas subscrições e resgate de valores aplicados. No mesmo período, os depósitos comparáveis registaram um balanço positivo de 1.934 milhões de euros.
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