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Crise dos serviços e da indústria agravou-se em Março na zona euro

A crise do sector dos serviços e da indústria na zona euro agravou-se em Março, 'à boleia' da quase estagnação da economia alemã nos primeiros três meses do ano, revela o inquérito mensal da Markit esta quinta-feira divulgado.

Crise dos serviços e da indústria agravou-se em Março na zona euro
Notícias ao Minuto

14:08 - 04/04/13 por Lusa

Economia Markit

O índice composto da indústria na zona euro, calculado ainda antes de Chipre pedir ajuda internacional, caiu em Março para 46,5 pontos, contra 47,9 pontos em Fevereiro, ao passo que o da actividade do sector dos serviços desacelerou para 46,4 pontos, quando no mês anterior se situou em 47,9 pontos, a maior quebra em seis meses.

A queda da actividade do sector dos serviços na Alemanha, em Março, sugere que a maior economia da Europa registou no primeiro trimestre deste ano um fraco crescimento.

Mesmo assim, o índice PMI composto, que engloba os serviços e a indústria, caiu para os 50,6 pontos, quando no mês de Fevereiro se fixou nos 53,3 pontos.

O economista da Markit, Tim Moor, disse que, “no geral, o crescimento modesto do Produto Interno Bruto (PIB) alemão é provável, mas a mensagem clara dos inquéritos mensais é a de que a recuperação germânica se está a desvanecer rapidamente”.

Quando os indicadores da Markit se situam nos 50 pontos encontram-se no nível que separa a linha entre a contracção e a expansão da actividade da economia.

No caso da França, este país dá também sinais de contracção com o índice PMI composto, a recuar para os 41,9 pontos, contra 43,1 pontos em Fevereiro, para se situar no nível mais baixo dos últimos quatro anos.

No Reino Unido e na Itália, duas das maiores economias da Europa, a contracção acentuou-se em Março, sendo que as perspectivas para este último país são de uma maior degradação.

No caso da Espanha, o índice PMI dos serviços, que se situou nos 45,3 pontos, contra 44,7 pontos sugere que a recessão piorou no primeiro trimestre deste ano.

Andrew Harker, economista da Markit, realçou que “não há um verdadeiro sinal encorajador, acrescentando que "a crise neste sector continua”.

O aprofundamento da crise ainda não incorpora o sentimento dos empresários após a crise em Chipre e no caso da Itália tem em conta a situação de instabilidade política, mas não consagra o seu desfecho com a formação ou não do governo.

O indicador PMI serve para avaliar a saúde da economia através de entrevistas feitas a mais de 20 mil gestores de empresas.

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