Preço a pagar por crise BES não será conhecido com venda do Novo Banco
Valor pode atingir muitos milhõesde euros e contribuintes terão que pagar.
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Economia Justiça
Um ano depois do descalabro do BES, o advogado José Miguel Júdice afirma que “ainda é difícil saber tudo sobre o que realmente aconteceu” e defende que a atuação do Banco de Portugal, além de levantar dúvidas, tomou uma decisão na pior altura possível.
Citado pelo Diário de Notícias, o sócio da PLMJ diz que a decisão da instituição liderada por Carlos Costa, em agosto de 2014, foi pautada “pelo pânico” e foi “errada no seu timing”, uma vez que acontece “logo a seguir às autoridades de regulação terem autorizado um aumento de capital” no BES.
Em alternativa, a decisão deveria ter sido tomada antes, defende, até porque o Banco de Portugal não tinha forma de não saber o que se estava a passar, tendo em conta o número de pessoas envolvidas.
Agora, poderão ter que ser os contribuintes a pagar. Júdice afirma, ainda, que o preço a pagar só poderá ser avaliado quando forem conhecidas as sentenças dos processos colocados em tribunal contra o Estado, o BdP e o Novo Banco e não quando for vendido o Novo Banco.
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