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Resultados da Media Capital são "bom indicador para fecho do ano"

Os resultados obtidos pela Media Capital nos primeiros nove meses do ano, cujo lucro subiu 33% para 7,3 milhões de euros, são "um bom indicador para o fecho do ano", disse hoje à Lusa a administradora financeira (CFO), Olívia Mira.

Resultados da Media Capital são "bom indicador para fecho do ano"
Notícias ao Minuto

20:12 - 24/10/14 por Lusa

Economia CFO

Entre janeiro e setembro deste ano, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) da dona da TVI subiu 5%, face a igual período de 2013, para 23,7 milhões de euros, com a margem a subir 1,1 pontos percentuais para 18,5%.

Olívia Mira destacou a evolução do lucro nos primeiros nove meses do ano e "a melhoria do EBITDA, que apresenta uma margem de 18,5%", considerando ser um "resultado interessante neste setor de atividade".

A administradora financeira sublinhou que este é um setor sazonal, com o último trimestre do ano a ser muito representativo, nomeadamente em termos de receitas publicitárias.

Estes resultados são "um bom indicador para o fecho do ano", acrescentou.

No período em análise, o total de rendimentos operacionais do grupo que detém a TVI e a Rádio Comercial ascendeu a 128,3 milhões de euros, uma descida de 1% face ao ano anterior, embora as receitas de publicidade tenham crescido 14% para 81,3 milhões de euros.

"A publicidade [no grupo] cresceu 14%, um desempenho melhor do que o mercado, particularmente na televisão", apontou a administradora financeira, que explicou que a aposta em "soluções inovadoras" permitiu ao grupo captar mais receitas publicitárias.

De acordo com a responsável, a Media Capital está a crescer consecutivamente desde setembro do ano passado, "na maioria dos meses a dois dígitos".

Em termos acumulados, "a nossa expectativa é manter um crescimento publicitário acumulado de dois dígitos" este ano, meta que deverá ser alcançada através de uma estratégia comercial e de audiências.

Em relação à quebra de 1% dos rendimentos operacionais, Olívia Mira explicou que esta diminuição sofreu o impacto do acordo de autorregulação nos concursos de chamada de tarifa única, que entrou em vigor em julho último.

"Esta linha de negócios foi desenvolvida essencialmente pela TVI numa altura em que o mercado estava em recessão", disse Olívia Mira, lembrando que a "concorrência basicamente copiou [o modelo]", o que levou a uma diminuição da fatia do mercado.

Entretanto, devido a preocupações relativas de que as pessoas gastassem muito dinheiro em chamadas, as três televisões chegaram a um acordo de autorregulação.

Esta área de negócio, segundo a responsável, acabou "por ter uma quebra mais relevante que o esperado".

Olívia Mira destacou ainda a reestruturação da dívida que o grupo fez, que já teve impacto no mês de setembro e que vai ganhar maior expressão no final deste ano e do próximo.

"O 'factoring' já está incluído na dívida", acrescentou, salientando que 80% da dívida é de médio e longo prazo.

O objetivo da Media Capital é "manter a liderança na rentabilidade", disse.

Em relação ao negócio da rádio, a administradora financeira destacou o "bom contributo para o EBITDA e para a margem, cada vez mais relevante".

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