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Banco de Portugal responde a PSD sobre ex-gestores do BES
Depois do pedido de esclarecimento feito pelo PSD relativamente aos dois ex-gestores do BES que foram readmitidos no Novo Banco, o Banco de Portugal esclarece, através de comunicado, que ?não tem que se pronunciar sobre as tarefas definidas pelo conselho de Administração do Novo Banco? e que, relativamente ao envolvimento dos gestores na crise do BES, do qual estão suspensos, será a auditoria forense a apurar responsabilidades.
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Economia Reação
“O dr. Joaquim Goes era diretor do BES, e portanto quadro da instituição, quando foi nomeado administrador do Conselho de Administração. Aquando da suspensão pelo Banco de Portugal das suas funções na Administração do BES, regressou às suas funções de diretor, transitando depois para os quadros do Novo Banco, como todos os demais trabalhadores do BES”, explica o Banco de Portugal, em comunicado divulgado hoje, relativamente a um dos dois administradores que tinham sido suspensos do Banco Espírito Santo (BES) mas foram agora readmitidos no Novo Banco.
“O dr. António Souto reformou-se do BES aquando da suspensão do Banco de Portugal. O dr. Antonio Souto nunca foi quadro do Novo Banco”, explica o regulador financeiro, acrescentando que este gestor se encontra agora “num regime de colaboração temporária, em regime de prestação de serviços, no processo de transição para a nova Administração dos assuntos referentes ao segmento de empresas”.
O Banco de Portugal termina sublinhando que “não tem que se pronunciar sobre as tarefas definidas pelo conselho de Administração do Novo Banco” e que a “auditoria forense em curso permitirá apurar eventuais responsabilidades individuais resultantes da atuação do dr. Joaquim Goes e do dr. António Souto na administração do BES”, do qual se encontram suspensos.
Recorde-se que o PSD havia pedido esclarecimentos sobre a admissão destes dois gestores no Novo Banco ao Banco de Portugal, numa missiva assinada pelo deputado Sérgio Azevedo e dirigida ao governador Carlos Costa.
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