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BES: Situação afeta imagem financeira de Portugal no estrangeiro

O analista da Dif Broker Pedro Lino considerou hoje que a situação vivida no Banco Espírito Santo (BES) prejudica a imagem do mercado financeiro português no estrangeiro, apesar das agências de 'rating' estarem a subir a cotação nacional.

BES: Situação afeta imagem financeira de Portugal no estrangeiro
Notícias ao Minuto

10:11 - 31/07/14 por Lusa

Economia Analistas

"Apesar das agências de 'rating' estarem a subir a notação, acho que [a situação no BES] prejudica a imagem do mercado financeiro e dos títulos que estão no PSI20 e até de empresas familiares porque são situações extremamente anómalas", explicou à agência Lusa o analista financeiro Pedro Lino.

O BES fechou o primeiro semestre com um rácio de capital de 5%, abaixo do mínimo fixado pelo Banco de Portugal, segundo as contas do banco divulgadas na quarta-feira.

O banco divulgou as contas do primeiro semestre, anunciando prejuízos históricos de 3.577,3 milhões de euros, tendo o Banco de Portugal considerado existirem indícios "de atos de gestão gravemente prejudiciais" e admitido consequências contraordenacionais e até criminais para a ex-equipa de gestão liderada por Ricardo Salgado.

Para Pedro Lino, o facto de terem existido "eventualmente algumas atuações menos legais" que, segundo Vitor Bento, serão comunicadas às autoridades competentes, afeta a imagem de todas as empresas cotadas.

"Uma situação deste tipo numa empresa cotada - chegou a ser o maior banco em termos de capitalização bolsista em abril deste ano -, afeta a imagem de todas as outras empresas", frisou o analista.

Pedro Lina afastou a possibilidade de o banco poder fechar portas, já que a administração da instituição bancária revelou existirem propostas dos atuais acionistas e de novas instituições para participar de "forma significativa" no capital do BES.

"Isto significa que qualquer aumento de capital a ser efetuado - seja de 2.500 milhões, de 3.000 milhões ou 4 mil milhões de euros - irá ser subscrito na sua integralidade por privados", defendeu.

"Nesta fase, a não ser que se descubram mais problemas, a solução vai ser estritamente privada, o que é bastante positivo", considerou Pedro Lino.

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