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Antigos alunos são 'âncora' para Agrária de Santarém

A instalação de empresas, aproveitando a ligação de antigos alunos à escola, a criação de um "laboratório de ideias" e o projeto "investigação para todos" são algumas das iniciativas que a Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS) tem vindo a promover.

Antigos alunos são 'âncora' para Agrária de Santarém
Notícias ao Minuto

11:22 - 26/02/14 por Lusa

Economia Empresas

António Azevedo, diretor da ESAS, uma das cinco unidades do Instituto Politécnico de Santarém, disse à Lusa que, além das três empresas já instaladas por antigos alunos -- Queijo da Quinta, WTejo e Biovolution -, há outras que se poderão instalar em breve, aproveitando a experiência adquirida no mercado de trabalho por profissionais que podem ser uma "âncora" na procura de complementaridades que garantam a sustentabilidade da escola.

"Damos a possibilidade aos ex-alunos que querem criar a sua própria empresa de se instalarem na escola" e aos atuais estudantes de, com eles, "aprenderem a fazer um plano de negócio", disse António Azevedo.

Fazendo parte de um conjunto de iniciativas lançadas em 2012, ano em que a ESAS iniciou a celebração dos 125 anos (assinalados em 2013), a instalação de empresas na vasta propriedade da escola, a Quinta do Galinheiro, alia-se à iniciativa "laboratório de ideias" que está a ser desenvolvida com a Business Angels, a RISA, a Caixa Geral de Depósitos e a autarquia.

"Neste momento estamos a organizar os tutores internos, definir áreas e o que se faz cá dentro e o que é preciso fazer lá fora", disse, adiantando que o "laboratório de ideias" tem por objetivo desenvolver novos produtos, aproveitando as estruturas existentes, e incentivar o espírito empreendedor dos alunos.

Associado a este projeto está a "investigação para todos", proposta saída de uma "jornada de reflexão" que visa garantir que a investigação não termine com a publicação dos trabalhos de mestrado, mas que seja continuada, tanto por estudantes como por docentes.

Em negociações está a instalação de colmeias de uma associação de apicultores - que, além da produção de mel e de produtos associados, dará formação profissional -, de uma 'spin off' (empresa nascida de um grupo de pesquisa) da Universidade Nova - que precisa de laboratórios para desenvolver novos produtos na área das tintas - e de uma empresa (esta também de antigos alunos) para criação de kits analíticos na área dos vinhos.

Por outro lado, a ESAS vai começar a colocar os seus vinhos Polinómio no E.Leclerc, situado junto à escola, uma iniciativa que partiu do hipermercado.

A ESAS tem registadas duas marcas de vinhos, a Tejo Intenso e a Polinómio, que produz a partir da uva colhida nos mais de oito hectares de vinha que possui, permitindo aos alunos participarem em todo o processo, desde a poda, ao acompanhamento de todo o ciclo vegetativo da videira até à produção de vinho na adega.

Há ainda o trabalho de preservação do cavalo Sorraia, a que se junta a colaboração com associações que procuram proteger raças suínas autóctones, como a alentejana, o bísaro e agora os malhados de Alcobaça, estando em curso um projeto para produção de presunto, num processo que irá até à fase de embalagem, frisou António Azevedo.

Nas instalações da ESAS funciona ainda a componente prática do curso de veterinária da Universidade Lusófona.

"Neste momento conseguimos gerar 33% de receitas próprias. Se conseguirmos chegar aos 40% será excelente", acrescentou.

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