Sociedade de Autores destaca "resistência às proibições da ditadura"
A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) manifestou hoje "sentido pesar" pela morte de Maria de Jesus Barroso, recordando-a como uma atriz e declamadora "que soube resistir às proibições impostas pela ditadura".
© Global Imagens
Cultura Maria Barroso
Lisboa, 07 jul - A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) manifestou hoje "sentido pesar" pela morte de Maria de Jesus Barroso, recordando-a como uma atriz e declamadora "que soube resistir às proibições impostas pela ditadura".
Recorda-a ainda como fundadora do PS, ex-deputada à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República, ex-presidente da Cruz Vermelha Portuguesa.
Foi, "sem dúvida, uma das figuras mais destacadas, durante décadas, da vida cultural, cívica e política portuguesa, com um percurso que fez dela uma das mulheres mais influentes da segunda metade do século XX e no início do presente século".
"Também no plano educativo manifestou sempre a preocupação em introduzir a área cultural como um fator de qualificação individual e coletivo para o presente e o futuro", acrescenta a SPA em comunicado.
Maria de Jesus Barroso morreu hoje, aos 90 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde estava internada em estado grave desde 26 de junho, após uma queda.
O corpo de Maria Barroso Soares estará em câmara ardente no Colégio Moderno, em Lisboa, a partir das 18:00 de hoje, realizando-se o funeral na quarta-feira para o Cemitério dos Prazeres, anunciou a família.
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