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Gondomar quer reabrir Centro Cultural Amália Rodrigues
A câmara de Gondomar quer dinamizar o Centro Cultural Amália Rodrigues, equipamento que permanece encerrado há vários anos em Rio Tinto, transformando-o num 'Condomínio das Artes', revelou hoje o vereador da cultura deste concelho do distrito do Porto.
© Global Imagens
Cultura Rio Tinto
O centro, localizado na Rua da Boavista, foi inaugurado na década de 90, mas as instalações, que chegaram a acolher um polo do departamento de Urbanismo da câmara de Gondomar, ficaram sem qualquer atividade em 2012.
Em declarações à Lusa, o vereador da Cultura de Gondomar, Luís Filipe Araújo, lamentou mesmo a existência de "alguns sinais de degradação".
Com a aprovação terça-feira, em assembleia municipal, do primeiro regulamento destinado a este espaço, a autarquia de Gondomar pretende "devolver o espaço à comunidade".
"Por um lado o objetivo é promover a interação entre as diversas vertentes da cultura, mas também que o espaço sirva quase como incubadora do processo criativo", descreveu Luís Filipe Araújo.
Partindo da convicção de que o facto das pessoas se reunirem para assistirem a um espetáculo ou exposição "faz renascer o espírito comunitário", o autarca quer dar ao espaço um "âmbito mais abrangente" até porque, descreveu, em Rio Tinto, a freguesia maior do concelho, faltam espaços para oferta cultural, sendo necessário por vezes recorrer à cripta da igreja.
Na proposta de regulamento lê-se que o equipamento é composto por salas com "aptidão polivalente" que se pretende que venham a ser ocupadas por coletividades ligadas à cultura.
Sobre este aspeto, Luís Filipe Araújo revelou que a autarquia vai abrir candidaturas para que coletividades se possam candidatar.
O Centro Cultural Amália Rodrigues está em fase de reabertura tendo, garantiu o vereador da Cultura, "as condições mínimas para funcionar", mas o autarca estima que "dentro de meio ano" o "Condomínio das Artes" esteja "a funcionar em pleno".
Além das salas que poderão vir acolher associações culturais, o Centro Cultural é constituído por um auditório com cem lugares, bem como uma sala de exposições.
Reproduzindo uma ideia da National Gallery de Londres, Inglaterra, a câmara de Gondomar tem um quadro do seu espólio municipal todos os meses exposto neste equipamento de Rio Tinto, para que a "devolução" do espaço à comunidade seja aproveitada para divulgar obras que estavam até aqui "engavetadas".
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