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UMinho cria tecnologia inovadora que reaproveita desperdícios alimentares

O Centro de Engenharia Biológica (CEB) da Universidade do Minho (UMinho) está a desenvolver uma "tecnologia inovadora" para criar produtos alimentares mais ricos em vitaminas e minerais, a partir do reaproveitamento de excedentes alimentares, anunciou hoje aquela instituição.

UMinho cria tecnologia inovadora que reaproveita desperdícios alimentares
Notícias ao Minuto

17:41 - 19/04/18 por Lusa

Tech Engenharia Biológica

Em comunicado enviado à Lusa, o CEB explica que o processo em desenvolvimento "utilizado tem níveis de eficiência ecológica acima dos 95%, mas permite criar produtos alimentares muito pouco processados, mantendo-se muitas das suas características originais".

O objetivo, adianta o texto, é "aproveitar desperdícios do setor alimentar para criar comida saudável".

A instituição explica que bagaço de uva, soro de leite, resíduos de castanha, tomate e batata "são alguns dos, até aqui, desperdícios que vão agora ser utilizados para criar produtos de valor acrescentado, ganhando uma nova vida enquanto alimentos saudáveis e de elevada qualidade"

A tecnologia em desenvolvimento apresenta duas grandes vantagens ao nível ecológico: "Por um lado, utiliza tecnologias inovadoras, amigas do ambiente, que podem ser implementadas à escala industrial e mais eficientes. Por outro lado, destaca-se pelo facto de dar uma nova vida e utilização a uma considerável quantidade de desperdícios que habitualmente resultam da indústria alimentar", enumera.

Segundo explica o comunicado, "até ao momento, já foi possível desenvolver vários tipos de géis de proteína recorrendo ao soro de leite (...)", sendo que "a estes géis são acrescentadas vitaminas e minerais, o que os transforma não só em novos alimentos, mas também em produtos de valor acrescentado que contribuem para uma alimentação saudável".

Uma das possíveis utilizações deste tipo de soluções será "como alimento energético para desportistas de alto rendimento ou no desenvolvimento de revestimentos para proteção de produtos alimentares, como o caso dos queijos e ou charcutaria", lê-se.

Além de criar alimentos saudáveis e de qualidade, aponta o CEB, "outra grande vantagem deste projeto reside no facto de reduzir a pegada ambiental, através de um melhor aproveitamento dos recursos, contribuindo também para tornar a economia mais sustentável".

O (CEB) da Universidade do Minho é um centro de investigação, altamente tecnológico, que atua nas áreas da Biotecnologia e Bioengenharia. A atividade de investigação do CEB concentra-se nos setores ambiental, da saúde, industrial e alimentar.

Em atividade desde 1995, o Centro de Engenharia Biológica colabora em projetos com empresas nacionais e internacionais, sendo que 40% das suas publicações têm coautoria internacional.

Desde 2002, o CEB tem vindo a ser distinguido com o grau Excelência, dando provas da sua ação nas áreas da Biotecnologia e Bioengenharia. No Centro de Engenharia Biológica estão presentes mais de 350 investigadores, de 30 nacionalidades diferentes.

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