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Se não quiser eliminar o Facebook, estes são os passos para o proteger

O Facebook encontra-se num ponto de viragem do seu papel enquanto ferramenta ao serviço do público, mas não há segurança absoluta quando o assunto é informação pessoal armazenada online.

Se não quiser eliminar o Facebook, estes são os passos para o proteger
Notícias ao Minuto

23:16 - 20/03/18 por Anabela de Sousa Dantas

Tech Redes Sociais

Não há a menor dúvida que a polémica em torno da apropriação de dados indevida por parte da empresa Cambridge Analytica veio agravar as preocupações com a privacidade dos dados dos utilizadores do Facebook e com a gestão que esta rede social faz do acesso privilegiado de que beneficia.

O Facebook não poderá continuar a passar incólume na forma como a informação dos utilizadores é tratada e, independentemente da possível torpeza das intenções da Cambridge Analytica, a rede social tem, pelo menos, um compromisso de transparência.

As alegações de que o Facebook sabia há dois anos da falha de segurança que permitia o uso indevido de dados, e nada fez, não significam, necessariamente, que a rede social estivesse alinhada com o objetivo final da Cambridge Analytica mas reforçam um sentimento de desconfiança perante a aparente obscuridade da rede social de Mark Zuckerberg.

Falha que beneficiou Cambridge já foi eliminada

O Facebook, recorde-se, anunciou que tinha banido a Cambridge Analytica e respetiva holding da sua plataforma por saber que esta tinha recolhido informação de 270 mil pessoas que tinham descarregado uma app de um teste de personalidade. Um antigo funcionário da Cambridge revelou, depois, que esta foi capaz de obter informação de dezenas de milhões de outros utilizadores que eram amigos dos que descarregaram a tal app.

Primeiro que tudo urge explicar, conforme descreve o Guardian, que antes de 2016 as apps do Facebook pediam permissão para aceder não só a informação do utilizador como dos seus amigos. Ou seja, quando um utilizador dava permissão de uso de dados para fazer, digamos, um teste para saber qual o vilão de filmes da Disney com quem mais se identifica, e 100 pessoas acediam, a empresa daquela app podia receber informação de 15 mil pessoas.

Depois de 2016, isso já não é possível. O alcance destas apps é limitado aos utilizadores que dão permissão para acesso. Esta alteração foi iniciada em 2014 e foi sendo aplicada gradualmente a todas as apps, a nível mundial, em 2015.

Como tornar a sua conta mais segura

Ainda assim, o Facebook acumula informação de forma inédita sobre os seus utilizadores que, muitas vezes, se esquecem das apps a que acedem e das permissão que dão. Por isso, segue abaixo uma sugestão de alterações que podem ser feitas já para limitar o acesso a informação pessoal.

  1. Aceda a 'Definições'
  2. Na lista apresentada do lado esquerdo está o separador 'Apps'. Aceda.
  3. Todo o conjunto de aplicações que aparecem têm sessão iniciada com o seu perfil de Facebook, ou seja, acedem à sua informação. Para que deixe de acontecer, basta eliminar esses ícones (clique no link 'Mostrar todas' para que apareçam todas).
  4. Para um controlo ainda mais apertado da informação a que as aplicações dos seus amigos acedem, faça 'scroll down', na mesma página, até 'Aplicações que os outros utilizam', clique em 'Editar' e tire o visto de todas as caixas (ou daquelas que desejar).

Porém, é importante sublinhar que o repositório de informação em que se tornaram redes sociais como é o Facebook ou Twitter nunca será 100% seguro, restando a eliminação de conta como a última (e a única) opção 100% segura.

Se quiser eliminar a sua conta na totalidadediferente de desativar) clique aqui. Depois de alguns passos, o Facebook dá início a um processo demora 90 dias a ser concluído, onde todos os seus dados são eliminados do site.

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