Destiny 2: O jogo que vai querer para o seu grupo de amigos

A Bungie e a Activision mostram que aprenderam o que deviam com o título original, aproveitando para lançar uma continuação bem mais sólida. Apesar disso, nem tudo foi resolvido.

© Activision / Notícias ao Minuto

História

Esta é definitivamente uma das maiores (e melhores) novidades de ‘Destiny 2’. Enquanto no original não se podia dizer propriamente que existisse um modo campanha (era apenas um conjunto de missões sem uma linha condutora), esta continuação toma muito mais atenção a este campo.

O jogo começa com a invasão de uma fação da raça Cabal, a Red Legion, à Last City. Liderados pelo novo vilão Ghaul, as forças Cabal capturam o Traveler que, por via da Light, dá força a todos os Guardians, que espalham-se pelo Sistema Solar, sem forças e desorganizados. Cabe então ao jogador reunir os líderes dos Guardians e recuperar a cidade. Logo o início dá boas indicações para o resto do jogo e, felizmente, o final não desaponta.

Não se trata de um enredo revolucionário ou propriamente memorável mas, pelo menos, é algo bem melhor do que se encontrava no primeiro título.

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Grafismo & Som

O facto de ‘Destiny 2’ já não estar disponível em consolas de geração passada certamente ajudou à melhoria dos gráficos em geral. A diferença não é brutal mas nota-se que efeitos de chuva (por exemplo) estão mais ricos e detalhados. Os cenários estão também mais grandiosos, com mais espaços a abertos e mundos mais distintos entre si. O detalhe de Titã (lua de Saturno) e Io (lua de Júpiter) vale a pena ser admirado.

O departamento sonoro também foi alvo de grande atenção. Na verdade, é uma melhoria que fica logo clara a partir da missão de abertura, com temas mais grandiosos e épicos que fazem-se sempre notar pela positiva.

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Jogabilidade

Não fosse a mestria da Bungie no género ‘first-person shooter’, dificilmente o ‘Destiny’ original conseguiria ter fascinado tantos jogadores. Dar ‘uns tiros’ em ‘Destiny 2’ dá tanto prazer como sempre. Ainda assim, as três classes (Titan, Hunter e Warlock) estão um pouco mais distintas entre si, movimentando-se a velocidades diferentes e a serem mais ou menos suscetíveis a dano. Cada uma das classes tem agora três sub-classes para escolher, sendo que cada uma exibe variações suficientes para as tornar mais indicadas para missões a solo ou acompanhado.

Um dos grandes trunfos da série sempre foi o facto de estar focada no modo cooperativo e, felizmente, este modo continua a ser ‘rei’ em ‘Destiny 2’. No total estão disponíveis seis strikes (missões feitas para três jogadores) e uma raid (mais desafiante para seis jogadores com checkpoints) e são uma excelente desculpa para reunir um grupo de amigos no mesmo clã e terem noites de jogo em modo cooperativo. Continua a estar disponível um modo jogador contra jogador (o Crucible) mas, tal como acontecia no original, acabará por passar ao lado da maioria.

Ainda que hajam várias atividades extra para completar, é mais que certo que é conteúdo que acabará por cansar quem procura algo de novo. Para esse tipo de jogadores, terão de se contentar em aumentar o seu nível de Power com recurso a ‘loot’ que resulta da concretização de ‘loot’. Seja armas, armaduras ou itens estéticos, há muito por ganhar em ‘Destiny’ para quem não passa sem aquele entusiasmo de saber qual a recompensa depois de um strike na companhia de amigos.

Infelizmente, ‘Destiny 2’ padece do mesmo problema de jogos online deste género pelo que, por muito conteúdo que tenha, não será suficiente para manter os jogadores entretidos por muito mais do que os primeiros meses. A falta de novas raças alienígenas também é sentida e podia emprestar um pouco mais de variedade à jogabilidade, sobretudo para os fãs de longa-data.

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Longevidade

A campanha de ‘Destiny 2’ demora pouco mais de 12 horas a completar mas, naturalmente, o jogo oferece muito mais conteúdo para além disso, com os Public Events e Adventures para o manter ocupado durante mais horas. Dependendo da sua afinidade por este tipo de jogos, terá mais ou menos tempo de jogo mas uma coisa é certa. Se tiver um grupo de amigos para jogar, esta é possivelmente uma das melhores experiências que terá este ano.

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Pontos fortes

A jogabilidade continua tão simples como sempre. A Bungie volta a mostrar porque é uma das melhores produtoras dentro do género, tendo conseguido mais uma vez criar uma experiência de grande qualidade assente no modo cooperativo. O modo campanha mais desenvolvido também é digno de nota e uma merecida atenção por parte dos fãs da série.

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Pontos fracos

A quantidade de conteúdo ainda não é suficiente para manter os jogadores entretidos durante muito mais do que os primeiros meses. Seria de esperar que alguns modos de jogo introduzidos no original também regressassem ou que a Bungie lançasse novas classes ou raças alienígenas mas é possível que esteja a guardar para as inevitáveis expansões.

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Ideal para…

Os aficionados por jogos online cooperativos têm em ‘Destiny 2’ uma aposta certa e garantida para muitas horas de diversão, que ficam melhores ainda acompanhadas de amigos. Aproveite que terá jogo para os próximos meses.

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