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Empresa portuguesa desenvolve microssatélites para o tráfego marítimo

A empresa portuguesa LusoSpace está a desenvolver uma constelação de 12 microssatélites de monitorização do tráfego marítimo, com um sistema de comunicação entre navios, um projeto orçado em cerca de 20 milhões de euros, foi hoje divulgado.

Empresa portuguesa desenvolve microssatélites para o tráfego marítimo
Notícias ao Minuto

23:28 - 14/02/23 por Lusa

Tech Tecnologia

A constelação de microssatélites será comparticipada em 10 milhões de euros pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no quadro da "Agenda New Space Portugal", que "visa transformar o perfil de especialização do setor espacial português com novos produtos e serviços inovadores, exportáveis e de maior complexidade tecnológica".

A companhia, com sede em Lisboa, foi hoje visitada pela ministra da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Elvira Fortunato, no âmbito da iniciativa governamental "PRR em Movimento".

A LusoSpace está na fase de conceção dos microssatélites, mas, segundo o diretor-executivo, Ivo Yves Vieira, estará preparada para "lançar uma linha de montagem" de satélites, incluindo os de outras empresas.

Em declarações à Lusa, após a visita da ministra, Ivo Yves Vieira disse que o primeiro dos microssatélites será enviado para o espaço em 2024 e os restantes em meados de 2025, não avançando de onde serão lançados.

Os pequenos satélites estarão equipados com tecnologia que permitirá fornecer não só a localização dos navios no mar, mas também o envio de alertas meteorológicos e mensagens de socorro entre embarcações.

De acordo com Ivo Yves Vieira, microssatélites como estes vão ser úteis no futuro para a navegação marítima autónoma.

Durante a visita à LusoSpace, o presidente da agência espacial portuguesa Portugal Space, Ricardo Conde, referiu, sem concretizar de onde serão lançados os microssatélites, que o projeto da empresa vai estar "alinhado com o tempo de maturidade" do porto espacial de Santa Maria, nos Açores, obra da responsabilidade do Governo Regional e que tem conhecido vários reveses, incluindo a impugnação do concurso.

Inicialmente, quando foi anunciado para ser uma base de lançamento de microssatélites, o porto espacial de Santa Maria deveria ter começado a funcionar no verão de 2021.

Leia Também: Satélite de Angola iniciou exploração comercial

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