O Facebook parece continuar a ter um problema em lidar com supremacistas brancos na plataforma, aponta um recente estudo da organização sem fins lucrativos Tech Transparency Project (TTP) e divulgado pelo The Washington Post.
O estudo aponta que 80 grupos de supremacistas brancos continuam a estar presentes na rede social, com alguns deles a já terem sido identificados como “organizações perigosas”. Além disso, as pesquisas no Facebook sobre supremacistas brancos fazem com que sejam apresentados anúncios para este tipo de organizações - mesmo as que estão bloqueadas pela empresa.
Confrontada com esta informação, a Meta anunciou que começou “imediatamente” a remover os anúncios destas organizações, prometendo colaborar e trabalhar em conjunto com especialistas no combate ao conteúdo extremista.
A permanência deste tipo destas organizações no Facebook é, para a professora associada Libby Hemphill da Universidade do Michigan, um sinal de que estes grupos de ódio estão a aprender como lidar com restrições de conteúdo e continuam a adaptar as respetivas táticas para continuarem ativos nas redes sociais.
Leia Também: Facebook começou a testar encriptação no Messenger