Huawei foca estratégia na alta computação e inteligência artificial

O vice-presidente do grupo de tecnologia chinês Huawei, Ken Hu, afirmou hoje que a empresa está a centrar a sua estratégia na alta computação, um negócio que descreveu como sendo de "potencial ilimitado".

Huawei revela quando apresentará o novo topo de gama

© Reuters

Lusa
18/09/2019 12:37 ‧ 18/09/2019 por Lusa

Tech

Huawei

 

A alta computação é uma tecnologia que permite processar dados de maneira massiva ('big data') e desenvolver inteligência artificial, um modelo de negócios que será "central" no futuro, defendeu Ken Hu, durante a conferência Huawei Connect 2019.

"Se desejas treinar um algoritmo para reconhecer um gato, precisas de milhões de imagens, até que o sistema possa tirar conclusões", explicou.

A empresa lançou hoje o seu mais recente modelo de 'cluster' (conjunto de computadores que atua como um único mais poderoso), o Atlas 900, destinado a treinar inteligência artificial e que, segundo o vice-presidente da empresa, é "o mais rápido do mundo".

"Estou muito entusiasmado por anunciar este modelo mais recente, um produto muito importante, que implica décadas de experiência técnica", apontou.

O potencial daquela tecnologia reside na sua enorme capacidade de lidar com dados, tornando-a um "mecanismo" essencial da inteligência artificial e a razão pela qual a empresa chinesa está a apostar neste setor.

A alta computação é uma indústria em "expansão", com grandes perspetivas de crescimento, que movimentará mais de dois bilhões de dólares nos próximos cinco anos, previu Ken Hu.

A Huawei continuará a investir e desenvolver a parte técnica daquela tecnologia, ambicionado ser a entidade que definirá o ecossistema da alta computação, apontou.

Ken Hu revelou ainda que a Huawei investirá 1.500 milhões de dólares para formar um total de cinco milhões de programadores.

"A Huawei segue no bom caminho", afirmou Ken Hu.

A empresa tem enfrentando a oposição dos Estados Unidos, que a acusam de cooperar com os serviços de inteligência chineses e têm apelado aos aliados para que recusem a Huawei na construção de infraestruturas para redes de quinta geração (5G), a internet do futuro.

Austrália, Estados Unidos, Nova Zelândia e Japão restringiram já a participação da empresa nos seus mercados.

 

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