Redes sociais eliminam milhares de contas no Irão, Rússia e Venezuela

O Facebook e o Twitter anunciaram na quinta-feira que eliminaram milhares de contas que fariam parte de uma rede ligada ao Irão, Rússia e Venezuela e que tinham como objetivo influenciar decisões políticas regionais e internacionais.

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Lusa
01/02/2019 07:10 ‧ 01/02/2019 por Lusa

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Influência

A empresa norte-americana liderada por Mark Zuckerberg excluiu 783 páginas, grupos e contas que mostravam "comportamento falso e coordenado no Facebook e no Instagram" do Irão, de acordo com o chefe de cibersegurança do Facebook, Nathaniel Gleicher.

"Removemos essas páginas com base no comportamento delas, não no conteúdo publicado. As pessoas por trás dessa atividade coordenaram-se e usaram contas falsas", sublinhou Gleicher em comunicado.

Segundo o especialista, as contas publicaram conteúdo favorável ao regime de Teerão e contra o Ocidente e vizinhos regionais, como a Arábia Saudita e Israel.

As páginas, algumas das quais estavam ativas desde 2010, obtiveram cerca de dois milhões de seguidores na rede social Facebook e mais de 250 mil seguidores no Instagram, uma empresa que também é detida pelo grupo californiano.

Além disso, essas contas investiram quase 25 mil euros em publicidade no Facebook e no Instagram e organizaram oito eventos entre os seus seguidores.

Por sua vez, a empresa norte-americana Twitter revelou na quinta-feira que eliminou milhares de contas falsas da Rússia, do Irão e da Venezuela que visavam influenciar a política dos Estados Unidos e nos seus próprios países.

A rede social identificou duas operações na Venezuela que envolveram cerca de duas mil contas de origem irregular, quase 500 usuários falsos controlados pela Rússia e cerca de 300 manipulados pelo Irão.

Em setembro, o Facebook e o Twitter defenderam perante o Senado dos Estados Unidos que as empresas tinham aumentado os seus esforços para identificar e fechar contas falsas e aumentar a transparência na publicidade.

Meses antes, Zuckerberg assumira a responsabilidade pela filtragem em larga escala de dados para a empresa Cambridge Analytica no âmbito das eleições presidenciais realizadas em 2016 nos Estados Unidos.

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