Em comunicado, o presidente daquela estrutura social-democrata, Alberto Machado, adianta que o vereador do PSD na Câmara do Porto, Álvaro Almeida vai pedir à autarquia e às empresas municipais Águas do Porto e Domus Social [que gere o parque habitacional] "informação sobre as obras em curso", sinalizando "a urgência da conclusão" da empreitada no bairro do Regado, situado na freguesia de Paranhos, e da "intervenção nos espaços exteriores" do bairro do Falcão, em Campanhã.

Alberto Machado, também presidente da Junta de Freguesia de Paranhos, esclarece que vários eleitos do PSD visitaram hoje aqueles conjuntos habitacionais, tendo verificado "o estado de abandono da obra do Regado, com a consequente perigosidade associada ao facto de ainda existirem amontoados de estaleiros espalhados pelo bairro".

No caso deste bairro de Paranhos, composto por 23 blocos onde moram cerca de 1.500 pessoas, o PSD assinala que existem "obras de saneamento e águas pluviais, bem como as obras de arranjos exteriores (passeios, arruamentos e jardins), promovidas pela empresa municipal Águas do Porto", que "estão paradas há mais de meio ano".

"Os eleitos tiveram a oportunidade de ver as ruas esventradas e a sinalética, ainda no local, que referencia que a obra devia ter acabado em 27/9/2017", descrevem a concelhia do Porto do PSD.

De acordo com os sociais-democratas, "a obra parada há mais de seis meses tem causado transtornos no atravessamento do bairro, dado que um viaduto (por cima da Rua de Silva Porto), que liga a parte nascente à parte poente do bairro, está cortado".

Isto, acrescentam, força "todo o trânsito a circular por um caminho estreito de sentido único, normalmente, de utilização exclusiva dos moradores".

"A situação de trânsito é considerada pelos moradores como caótica dado que no meio do bairro do Regado existe um equipamento da Obra Diocesana de Promoção Social, que necessita utilizar esse caminho para transporte dos utentes (crianças e idosos)", afirmam.

Quanto ao bairro do Falcão, na freguesia de Campanhã, a concelhia do PSD diz ter verificado que "nos blocos já intervencionados existem alguns problemas que revelam falta de fiscalização por parte da Câmara Municipal do Porto / DomusSocial à empreitada".

"Infiltrações são já visíveis em alguns blocos intervencionados, bem como inúmeros cabos e ramais expostos nas empenas das habitações", alertam.

A concelhia refere que "alguns moradores que referiram demora no desenrolar das obras" e que, "no decorrer da visita, foi possível comprovar o efetivo atraso da entrada em obra nos restantes blocos".

"Um outro problema verificado no local e comunicado pelos moradores é a degradação existente nos espaços exteriores", observa o PSD.

De acordo com a concelhia, "os passeios, arruamentos e jardins estão num estado de conservação lastimável, contribuindo para a diminuição da qualidade de vida de quem ali mora e de quem por ali passa".