Incêndios: Relatório é "excelente" e "um grande contributo"
Ana Catarina Mendes elogiou esta quarta-feira o relatório da Comissão Independente sobre os incêndios de outubro. Falhas estruturais apontadas pelo documento, assegurou a socialista, "já estão a ter resposta do Governo".
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Política Ana Catarina Mendes
Ana Catarina Mendes considerou esta quarta-feira que o relatório da Comissão Técnica Independente sobre os incêndios de 15 de outubro é um "excelente relatório" e um "grande contributo para aquilo que temos para fazer e para olhar para o futuro".
A socialista respondia assim à questão de Luís Montenegro, no programa 'Xeque-Mate', da TVI24. "Esta maioria não se preocupa com a conclusão de que as pessoas ficaram abandonadas à sua sorte?", perguntou o social-democrata.
Ana Catarina Mendes respondeu argumentando que nunca a ouvirão "fazer com a tragédia humana e com o sofrimento qualquer tipo de política". "Porque acho que o que aconteceu foi de tal forma grave que nós devemos respeito ao sofrimento das pessoas, e o momento não é para exploração do sofrimentos mas é para acção", justificou, sublinhando as três grandes conclusões do relatório.
A primeira, a que remete para a "excecionalidade" do fenómeno que deu origem ao "maior incêndio do mundo de 2017" e que está relacionado com um problema maior: alterações climáticas. A segunda, as três falhas estruturais que "estão a ter respostas do Governo", nomeadamente a nível da prevenção e da profissionalização no combate aos incêndios.
"Foi um bom elogio à Comissão Independente, proposta pelo PSD", atirou Montenegro, antes de apontar as falhas a nível da redução de meios no terreno e a da descoordenação da Protecção Civil. "O primeiro-ministro já pediu desculpas pelo sucedido", lembrou a socialista.
Sublinhando que as "falhas que foram apontadas no primeiro relatório foram assumidas como propostas e aprovadas no Conselho de Ministros em setembro, a secretária-geral adjunta do PS realçou que este relatório é "mais profundo".
"Convoca-nos para uma série de preocupações" ligadas à prevenção mas também ao combate dos fogos. "É tempo de olhar para o futuro e de nos mobilizarmos", rematou.
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