Projetos do CDS para a justiça baixam à comissão sem votação
Os projetos de lei e de resolução do CDS para a área da justiça baixaram hoje, sem votação, à comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais para serem analisados no prazo de três meses.
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Política Parlamento
Telmo Correia, deputado do CDS-PP, justificou o pedido para os diplomas baixarem à comissão pelo facto de, durante o debate, na quinta-feira, ter constatado que os 12 projetos merecerem, "em parte, alguma concordância das diversas bancadas e noutra parte dúvidas e noutra parte críticas".
Reconhecendo que o CDS "apresentou primeiro" e "quis balizar e marcar esta discussão", Telmo Correia admitiu que o partido "não tem a pretensão de ter a solução final de nenhumas matérias" e que seria útil fazer a discussão na comissão, esperando que outras bancadas apresentem propostas.
Durante os 90 dias, os partidos têm oportunidade de discutir, na especialidade, os diplomas tentando, eventualmente, textos de consenso anunciados pelo CDS depois de o Presidente da República ter feito o desafio para um Pacto da Justiça.
Na véspera, o CDS disse no parlamento que os diplomas apresentados para a área da justiça assentam em cinco eixos (simplificação, celeridade, eficácia, transparência e garantias dos cidadãos) e os restantes partidos responderam com a necessidade de diálogo e consensos.
"Não pretendemos fazer uma revolução, as alterações são pontuais, algumas cirúrgicas e muitas das iniciativas são a natural evolução das reformas", disse a deputada Vânia Dias da Silva.
Apesar de reconhecer uma evolução na área judicial, havendo agora menos processos à espera de resolução nos tribunais, a deputada disse que ainda havia muito a fazer, ressalvando a possibilidade de alargamento dos temas que podem ser tratados pelos julgados de paz.
As diversas propostas abordam assuntos como a lei da organização judiciária, arbitragem, julgados de paz e tribunais administrativos e fiscais.
Todos os partidos fizeram referência ao Pacto da Justiça dos diversos operadores judiciários, depois do desafio lançado pelo Presidente da República".
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