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Passos pede "humildade de reconhecer" que não têm as "soluções todas"

O líder do PSD discursou esta quinta-feira na sessão de apresentação das conclusões do Movimento Portugal Não Pode Esperar. Rui Rio e Pedro Santana Lopes saíram mais cedo da sessão, para preparem o debate de logo à noite, e Passos Coelho abordou o papel dos políticos e do Estado.

Passos pede "humildade de reconhecer" que não têm as "soluções todas"
Notícias ao Minuto

19:53 - 04/01/18 por Notícias Ao Minuto

Política PSD

O líder demissionário do PSD, Pedro Passos Coelho, esteve esta quinta-feira numa sessão organizada do movimento interno do PSD Portugal Não Pode Esperar, que apresentou, em livro, no Centro Cultural de Belém, os principais desafios do país para os próximos 30 anos.

O discurso de Passos incidiu, sobretudo, sobre as conclusões deste movimento, e aproveitou para falar sobre o papel do Estado na sociedade e os desafios que os políticos têm no desempenho das suas funções.

Antes, sublinhou, a “humildade de reconhecer que não temos as soluções todas e a capacidade para irmos aprendendo com o que acontece, com o que está à nossa volta, com o que está ao nosso lado, com o que se passa noutros países”.

Depois, o ex-primeiro-ministro realçou a importância da universidade e da investigação, sem esquecer a importância do Estado para a sociedade civil.

“É muito importante que os políticos tenham uma noção real do papel da universidade, da investigação, da sociedade civil, por oposição à ideia das estruturas eminentemente públicas, que são capazes de conceber políticas públicas importantes para a sociedade no médio e no longo prazo. O Estado deve ter capacidade para refletir, para projetar as tendências para futuro, mas não pode estar isolado da sociedade”, referiu.

No que diz respeito ao papel dos políticos, Passos Coelho destacou a “capacidade para compreender os debates” da sociedade, não devendo deixar, no entanto, de atribuir tarefas a outras organizações.

“O objetivo dos políticos não é na sua capacidade de pensar substituir quem o pode fazer em permanência com outros objetivos, e em particular quem está no Governo tem muito pouco tempo para se dedicar a essas tarefas. Por isso é que importante que elas estejam institucionalmente atribuídas a organizações que possam, em permanência, preparar esses debates e essas soluções. E os políticos devem ter a capacidade suficiente para compreender esses debates, para saberem quais são as melhores decisões que têm de tomar no futuro”, analisou o ainda líder do PSD.

Nesta sessão, estiveram presentes Rui Rio e Pedro Santana Lopes,os dois candidatos à liderança do PSD. As eleições diretas estão marcadas para dia 13 de janeiro. Os dois oponentes saíram mais cedo da sessão para preparem o debate que está marcado, na antena da RTP, às 21h00.

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