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"Não é verdade que docentes chegam ao topo numa corrida de 400 metros"

Mário Nogueira, líder da Fenprof, voltou a falar sobre o que está em causa nas negociações com o Governo.

"Não é verdade que docentes chegam ao topo numa corrida de 400 metros"
Notícias ao Minuto

11:22 - 21/11/17 por Inês André de Figueiredo

Política Mário Nogueira

A Fenprof irá reunir-se novamente com o Ministério da Educação e com o Ministério das Finanças para continuar a discutir os temas do descongelamento das carreiras e da colocação dos professores.

Em cima da mesa estarão três aspetos destacados por Mário Nogueira que, à entrada da reunião, falou aos jornalistas. “Um deles tem a ver com o regime de concurso e de vinculação de docente do ensino artístico especializado, mas depois há um outro aspeto de concurso extremamente importante e que vai ser aqui discutido e que tem a ver com a resposta à situação que no início deste ano surgiu com a colocação de uma forma atabalhoada e injusta dos professores em mobilidade interna”.

Sobre a proposta que o Ministério da Educação pretende em relação às colocações, o sindicalista foi perentório: “A proposta de forma alguma dá resposta ao problema, pelo contrário, porque o Ministério pretende abrir um concurso cujo as vagas a concurso são as dos colegas mal colocados”.

Também a carreira docente voltará a ser tema de debate e, aqui, Mário Nogueira esclareceu que nem tudo o que anda a ser dito é justo. “De uma vez por todas tem de se perceber que é mentira que os professores só progridam por tempo de serviço, não é verdade”.

“O que hoje vamos negociar são as vagas para acesso a dois escalões da carreira e aquilo que está previsto desde 2010 é que para acesso ao quinto escalão só podem progredir 50% e depois um novo filtro num acesso ao sétimo em que só podem progredir 33%”, explicou.

“Dizer que se chega numa corrida de 400 metros planos ao topo da carreira não é verdade, há obstáculos que são eliminatórios e para se poder passar nesses escalões é necessário sujeitarem-se a vagas. Os professores terão de obter ‘muito bom’ ou ‘excelente’ na avaliação, porque se tiverem ‘bom’ já terão de ir às vagas”, completou o líder da Fenprof.

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