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Orçamento da Saúde "limitado" para o PCP mas o possível para o ministro

A deputada do PCP Carla Cruz classificou hoje como "insuficiente" e "limitado" o Orçamento do Estado para 2018 na área da Saúde, tendo o ministro respondido que este é o financiamento que o país pode consagrar no momento.

Orçamento da Saúde "limitado" para o PCP mas o possível para o ministro
Notícias ao Minuto

12:14 - 13/11/17 por Lusa

Política OE2018

Durante a discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2018, no setor da Saúde, Carla Cruz manifestou fortes reservas em relação às contas do Governo, considerando que estas são "insuficientes para responder às necessidades do Serviço Nacional da Saúde (SNS)".

"O subfinanciamento não é uma questão de retórica", disse a deputada, manifestando-se contra o encaminhamento de verbas para os grandes grupos económicos e insistindo nas críticas à manutenção das Parcerias Público Privadas (PPP) nesta área.

A falta de profissionais, nomeadamente em algumas áreas, foi igualmente desfiada por Carla Cruz no rol de aspetos negativos que encontra no setor e nos quais consta ainda a notícia de que entre 800 a 1.000 profissionais deverão sair por aposentação até ao final do ano.

Em resposta à deputada do partido que suporta o Governo, o ministro da Saúde defendeu o seu orçamento, afirmando que o mesmo "recupera uma trajetória que se aproxima do financiamento que o país pode consagrar ao setor da saúde".

Apesar de sublinhar que, em termos de recursos humanos, existe "o maior número de sempre no SNS", Adalberto Campos Fernandes disse ter consciência de "carências em grupos, como os assistentes operacionais, que têm de ser rapidamente resolvidas".

Especificamente sobre os médicos, e mostrando-se otimista numa aproximação para breve com as reivindicações destes profissionais, o ministro admitiu dificuldades em aceder a algumas das reivindicações, nomeadamente a redução do número de utentes por médico de família e a questão da redução do número de horas de urgência semanal de 18 para 12 horas.

Em relação ao número de utentes por médico de família, Adalberto Campos Fernandes disse que a medida iria pôr em causa a meta de dar mais médicos de família, tendo a esse propósito referido que, até ao final do ano, deverão ser 500 mil os utentes sem médico de família, um número que é o mais baixo nos últimos tempos.

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