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PCP admite "avanços" na "posição conjunta" com PS, mas deixa recados

O líder do PCP admitiu hoje que a "posição conjunta" assinada há dois anos com o PS, para viabilizar o Governo, resultou em avanços, mas avisou que é "insuficiente e limitada" para as necessidades dos portugueses.

PCP admite "avanços" na "posição conjunta" com PS, mas deixa recados
Notícias ao Minuto

14:24 - 09/11/17 por Lusa

Política Jerónimo de Sousa

"Foi e está a ser importante aquilo que foi alcançado, mas tenham em conta que é insuficiente e limitado para as necessidades nacionais", afirmou Jerónimo de Sousa, após uma reunião com membros da Intervenção Democrática (ID), que integra a Coligação Democrática Unitária (CDU), com o PCP e Os Verdes.

O secretário-geral do PCP afirmou que "com posição conjunta ou sem posição conjunta", assinada há dois anos, a 10 de novembro de 2015, este é o caminho, o da reposição de rendimentos e direitos, sendo um desafio mantê-lo.

Para Jerónimo de Sousa, a "nova fase da vida política nacional", com o acordo parlamentar à esquerda, entre PS, PCP, BE e Verdes, que viabilizou o Governo minoritário de António Costa, concretizou muitas propostas dos comunistas, mas deixou dúvidas.

"Se é verdade que concretizou muitas das propostas que colocamos, fica um ponto de interrogação enorme: como vamos resolver os problemas de fundo da sociedade portuguesa", argumentou.

E porque, "como diz o povo, 'não é possível sol na eira e chuva no nabal'", além da reposição de direitos e rendimentos "é necessário tomar medidas estruturantes para resolver estes bloqueios, estas imposições externas" da União Europeia, disse.

O secretário-geral do PCP insistiu na tese da contradição por parte do PS e do Governo, afirmando que "não se pode privilegiar os grandes grupos económicos e simultaneamente dar resposta aos anseios dos trabalhadores e do povo".

Nem se podem "considerar intocáveis esses privilégios, por via das PPP, dos benefícios da banca, sem dar resposta aos serviços públicos", apontou dando como exemplos a resposta, ou falta dela, por parte do Estado aos incêndios ou ao mais recente surto de "legionella".

Se esta solução política pode ser mais ou menos prolongada, Jerónimo remete a resposta para o executivo minoritário do PS, dando resposta aos "anseios dos trabalhadores e do povo".

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