Santana Lopes candidata-se com o lema "Unir o partido, ganhar o país"
O antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes apresenta a sua candidatura à liderança do PSD no domingo, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA) em Santarém, com o lema "Unir o partido, ganhar o país".
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Política PSD
De acordo com fonte da candidatura, a sessão pública de apresentação da candidatura aos militantes do PSD, marcada para as 16:00, começará com uma intervenção do presidente da Comissão de Honra de Santana Lopes, o ex-ministro e antigo presidente do PSD Rui Machete, seguindo-se a intervenção do candidato.
Depois da sessão, Pedro Santana Lopes estará disponível para responder a perguntas da comunicação social.
Foi enviado um convite a todos os militantes do PSD e deverão marcar presença em Santarém autarcas, deputados e presidentes de distritais que têm manifestado apoio público a Pedro Santana Lopes.
Na segunda-feira, o antigo primeiro-ministro irá já para o terreno, sendo a primeira iniciativa um jantar na Guarda -- cuja distrital já declarou apoio a Rui Rio, o outro candidato à liderança --, mais concretamente em Pinhel, concelho onde o presidente de Câmara, Rui Ventura, é apoiante de Santana Lopes.
Pedro Santana Lopes anunciou a 10 de outubro que será candidato à liderança do PSD nas eleições diretas marcadas para 13 de janeiro, no espaço de debate televisivo com o socialista António Vitorino que tinha na SIC-Notícias.
"Hoje é um dia de boas noticias, Portugal ganhou e eu sou candidato à liderança do PPD/PSD", afirmou, minutos depois de Portugal se ter apurado para o campeonato do mundo de futebol do próximo ano, na Rússia.
Além de chefe de Governo, Santana Lopes foi líder do PSD, presidente das câmaras da Figueira da Foz e de Lisboa e desempenhou, até sexta-feira, as funções de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Desde que se apresentou como candidato à liderança, Santana Lopes ganhou apoio de figuras do partido como Rui Machete, Miguel Relvas, Carlos Carreiras ou Carlos Costa Neves, bem como da distrital de Lisboa e do presidente da distrital do Porto, a título pessoal, bem como de autarcas de vários pontos do país.
Rui Rio é o outro candidato na disputa pela liderança do PSD e fez a sua apresentação pública a 11 de outubro, em Aveiro, numa declaração sem direito a perguntas.
Perante cerca de 200 apoiantes, entre os quais alguns presidentes de distritais e figuras como o antigo ministro Arlindo Cunha ou os antigos dirigentes Montalvão Machado e Jorge Neto, Rui Rio defendeu que o PSD "não é nem nunca será" um partido de direita, mas de centro, nem "uma muleta de poder".
"Para o PSD, este será o primeiro dia da sua caminhada para a reconciliação com os portugueses. Mas, para Portugal, este terá de ser, acima de tudo, o princípio do fim desta coligação parlamentar que hoje, periclitantemente, nos governa", afirmou então Rui Rio.
Após o atual presidente social-democrata, Pedro Passos Coelho, anunciar que não se recandidataria ao cargo que ocupa desde 2010, o Conselho Nacional do PSD aprovou em 09 de outubro a realização de eleições diretas para escolher o presidente do partido em 13 de janeiro e o Congresso entre 16 e 18 de fevereiro, em Lisboa.
Outros potenciais candidatos -- e que admitiram ter feito um período de reflexão sobre o tema - foram anunciando que não disputariam a presidência do PSD, como o ex-líder parlamentar Luís Montenegro ou o eurodeputado Paulo Rangel.
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