Passos apela à mobilização. "Os resultados fazem-se nas eleições"
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, apelou hoje em Cascais à mobilização dos eleitores, alertando que o partido "não pode ficar a contar com resultados feitos, os resultados fazem-se nas eleições".
© Global Imagens
Política Autárquicas
O líder do PSD dedicou hoje a penúltima manhã de campanha ao município de Cascais, sempre com o presidente da Câmara e recandidato Carlos Carreiras, começando por visitar o polo em construção da Universidade Nova, em Carcavelos, e seguindo depois de comboio até ao centro de Cascais, onde o esperava uma caravana composta por apoiantes de PSD e CDS.
"Não sabendo o resultado das eleições convém ir votar, convém não estar distraído, não podemos ficar apenas a contar com resultados feitos, os resultados fazem-se nas eleições, só nesse dia", apelou Passos, num rápido comício num largo de Cascais, depois de um breve percurso a pé pelas ruas das lojas.
Dizendo-se "muito confiante" quanto ao resultado em Cascais, Passos agradeceu o trabalho feito por Carreiras, à frente do município desde 2011.
Antes, também os candidatos à Câmara e à Assembleia Municipal, Carlos Carreiras (PSD) e Mota Soares (CDS-PP), alertaram contra o risco da perda da maioria absoluta em Cascais.
"Percebemos e temos identificados qual é o risco aqui em Cascais, sabemos que se o PS e o PCP tiverem votos vão fazer tudo para torpedear, esse é o risco que temos de travar", apelou o democrata-cristão, saudando os apoiantes da coligação em Cascais que permitiram "improvisar um comício onde o PS não conseguiu fazer um", referindo-se à uma ação de campanha socialista de terça-feira.
Carreiras apontou o PCP como "quem lidera a oposição em Cascais" e alertou contra os riscos de uma aliança entre PS e CDU no concelho: "O pior que podia acontecer a Cascais era não avançar mas andar para trás".
No primeiro ponto de agenda no município de Cascais, o líder do PSD elogiou o futuro campus universitário da Universidade Nova, em Carcavelos, considerando a exportação do conhecimento como "uma das áreas de futuro para Portugal".
"Isto é quase a universidade perfeita", brincou, referindo-se à proximidade com a praia, logo do outro lado da Marginal.
Também Carlos Carreiras saudou por este investimento não só o anterior Governo que o lançou, como o atual "que não o reverteu e o apoiou".
O elogio já não se estendeu à linha de comboios de Cascais, cuja recuperação, com recurso a fundos comunitários já programados, o autarca disse ter estado acordada com os municípios de Lisboa e Oeiras, mas "por pressão do PCP e com o apoio do BE" o atual Governo foi pressionado a não avançar.
Durante a viagem de seis estações, o líder do PSD confessou que "há muitos anos" que não viajava na linha de Cascais, ao contrário da de Sintra, e preferiu ir sempre de pé, não tendo contactado com os restantes passageiros da carruagem, que à hora de almoço tinha muitos lugares sentados.
Na estação de São Pedro, entrou o que parecia ser uma passageira ocasional, que pediu um beijinho a Passos Coelho, mas que rapidamente revelou que tinha vindo propositadamente para apoiar a ação de campanha do PSD/CDS-PP.
No percurso a pé por Cascais, Passos foi quase sempre a conversar com Carlos Carreiras, mas num restaurante italiano da vila parou para cumprimentar brevemente uma empregada muito especial, uma das suas filhas que aí trabalha, e a quem elogiou: "Estás muito bem fardada".
Os candidatos à Câmara de Cascais nas próximas eleições autárquicas são Carlos Carreiras (PSD/CDS-PP), Gabriela Canavilhas (PS), Clemente Alves (CDU), Cecília Honório (BE), o independente João Sande e Castro (Também És Cascais) e Francisco Guerreiro (PAN).
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