Rui Moreira frisa "voz política" ganha pelo Porto nos últimos quatro anos
O candidato independente Rui Moreira, apoiado pelo CDS-PP e MPT, disse hoje que nos "últimos quatro anos o Porto passou a ter uma voz política que não existia", atribuindo esse "mérito" a todos os portuenses.
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Política Autárquicas
Na intervenção final do debate sobre sustentabilidade com que encerrou o "Conversas à Porto", promovido pelo movimento "O Nosso Partido é o Porto", Rui Moreira relembrou a questão em torno da TAP continuar a operar no aeroporto Francisco Sá Carneiro como uma forma de "afirmação" e de "resiliência" da cidade.
"A questão da TAP teve uma enorme simbologia", disse o também presidente da autarquia portuense, para quem o Porto "tem hoje peso político suficiente para não ser notícia apenas quando corre mal".
Voltando ao tema da sustentabilidade, o candidato enfatizou a necessidade de "garantir que a cidade cresça sem perder qualidade de vida", uma linha de pensamento anteriormente explanada pelo 'chef' de cozinha Hélio Loureiro, um dos oradores convidados.
Confessando que o "assusta" ouvir dizer que "há turismo a mais na cidade", o convidado argumentou "não ser possível incrementar o Porto sem este turismo".
Sobre as tradições portuenses, defendeu que "não se pode obrigar ninguém a mantê-las," mas, por outro lado, a câmara "pode incentivar à sua continuidade", ainda que reconhecendo que o normal é a "reinvenção das cidades".
"O Porto há de ser sempre a porta de entrada do Norte, custe a quem custar", defendeu o 'chef'.
São candidatos à Câmara do Porto o independente Rui Moreira, apoiado pelo CDS-PP e MPT, o socialista Manuel Pizarro, Álvaro Almeida, pela coligação PSD/PPM, Ilda Figueiredo, da CDU, João Teixeira Lopes, do BE, Bebiana Cunha, do PAN, Costa Pereira, do PTP, Sandra Martins, do PNR, e Orlando Cruz, do PPV/CDC.
O executivo da Câmara do Porto é composto por seis eleitos pelo movimento independente de Rui Moreira, três pelo PS, três pelo PSD (um deles tem pelouro atribuído por Moreira desde 2016, à revelia do partido, e a outro foi retirada a confiança política da concelhia social-democrata, no mesmo ano) e um da CDU.
As eleições autárquicas estão marcadas para 1 de outubro.
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