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Cristas quer responsabilização política além de demissão de Rui Esteves

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, relativizou hoje a demissão do comandante nacional de Proteção Civil, insistindo na necessidade de apuramento de responsabilidades políticas face aos incêndios do verão.

Cristas quer responsabilização política além de demissão de Rui Esteves
Notícias ao Minuto

14:46 - 15/09/17 por Lusa

Política Proteção Civil

"O que eu espero é que a substituição seja por uma pessoa com competência e com capacidade e que tudo o que se passou neste verão seja devidamente esclarecido, e o CDS no parlamento estará certamente muito empenhado nesse esclarecimento", defendeu Assunção Cristas em declarações aos jornalistas.

Para a líder centrista, "saindo agora o comandante nacional, não significa que o problema deixe de existir e que não deixe de ser prioritário apurar tudo o que se passou, até porque as pessoas têm de ser responsáveis e tem de se evitar erros destes para o futuro".

Assunção Cristas, que falava durante uma ação de pré-campanha autárquica enquanto candidata à Câmara de Lisboa, enfatizou que além do incêndio de Pedrogão Grande, no qual morreram pelo menos 64 pessoas, houve outros incêndios, nomeadamente no Fundão, Covilhã e Mação, sempre com queixas de "descoordenação" e "incompetência".

A demissão do comandante nacional de Proteção Civil, Rui Esteves (na foto), na quinta-feira, surgiu poucas horas depois de o ministro do Ensino Superior e o presidente do Politécnico de Castelo Branco terem pedido à Inspeção-Geral de Educação e Ciência a abertura de um inquérito à licenciatura do comandante da Autoridade Nacional da Proteção Civil.

A licenciatura de Rui Esteves em Proteção Civil pela Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco foi concluída com 32 equivalências num total de 36 unidades curriculares que compõem o curso, segundo avançou o jornal Público e a RTP.

De acordo com a informação, as equivalências tiveram por base experiência profissional e cursos de formação.

Na semana passada, por determinação da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, a Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) abriu um processo disciplinar a Rui Esteves, depois de ter sido noticiado a acumulação de funções públicas.

Rui Esteves estava em funções desde 03 de janeiro, data em que assumiu um mandato de três anos e em que substituiu José Manuel Moura. Rui Esteves exercia até então funções de comandante distrital de operações de socorro de Castelo Branco e Albino Tavares era comandante do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) da GNR.

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