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CGTP diz que greve mostrou que Autoeuropa "não vive acima da lei"

O secretário-geral da CGTP defendeu hoje que a greve na Autoeuropa mostrou que a fábrica de Palmela "não vive acima da lei" e recusou comentar aquilo que considerou ser "declarações sem crédito" do líder da UGT sobre o assunto.

CGTP diz que greve mostrou que Autoeuropa "não vive acima da lei"
Notícias ao Minuto

18:43 - 14/09/17 por Lusa

Política Arménio Carlos

"Nós não comentamos declarações sem crédito que, neste caso concreto, só identificam as pessoas que as referem", disse Arménio Carlos, durante uma conferência de imprensa sobre a posição da intersindical relativa ao Acordo Económico e Comercial Global UE - Canadá (CETA).

Questionado pelos jornalistas, o líder da CGTP reagiu assim às declarações proferidas ontem pelo dirigente da UGT, Carlos Silva, que acusou o SITE Sul (sindicato da CGTP) de "uma enorme irresponsabilidade" por ter avançado com a greve na Autoeuropa a 30 de agosto.

Para Arménio Carlos, o importante neste momento "não é esse tipo de matérias que foram proferidas por algumas pessoas", mas sim "valorizar a responsabilidade, a firmeza dos trabalhadores porque, ao fazê-lo, disseram que a Autoeuropa não vive acima da lei em Portugal e não pode impor unilateralmente horários".

O secretário-geral da CGTP considerou que o anúncio feito ontem pelo presidente executivo da Volkswagen, que afastou a hipótese de deslocalização da fábrica de Palmela foi "uma atitude sensata".

"Ora aí está uma atitude sensata que, neste caso concreto, tem como destinatários aqueles que irresponsavelmente continuam a falar daquilo que não sabem ou, por má fé, continuam a atacar os trabalhadores", concluiu Arménio Carlos.

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