PCP quer que se esclareça número de mortos, mas recusa chicana
O PCP defendeu hoje que deve ser "clarificado totalmente e sem qualquer equívoco" o número de mortos dos incêndios de Pedrógão Grande, em junho, mas disse recusar que se use esta polémica como chicana política.
© Global Imagens
Política Pedrógão Grande
Numa conferência de imprensa na sede do PCP, em Lisboa, Rui Fernandes, da comissão política dos comunistas, afirmou que a controvérsia sobre o número de mortos ser ou não superior aos 64 apontados pelas autoridades oficiais deve ser esclarecido e por quem tem competências, Ministério Público e Instituto de Medicina Legal.
O assunto deve ser "clarificado totalmente e sem qualquer equívoco" dado que dele dependem, disse Rui Fernandes, eventuais "indemnizações a que as pessoas têm direito".
Sem nunca se referir a declarações de dirigentes de partidos do PSD e do CDS sobre os incêndios e o número de mortos em Pedrógão Grande, o dirigente do PCP avisou que o partido não vai entrar em controvérsias.
"Não podem contar com o PCP para transformar este assunto em chicana, como parece que está a ser transformado", disse.
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